O Papa Francisco deixou o Vaticano na tarde deste domingo (15) para rezar na basílica de Santa Maria Maior, em Roma, anunciou a Santa Sé, pelo fim da epidemia do novo coronavírus.
A capital italiana, como o restante do país, está submetida desde a última terça-feira a um confinamento por causa da epidemia de coronavírus. Os moradores não podem sair de casa, a não ser para trabalhar, fazer compras ou ir à farmácia.
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Mais tarde, o Papa "caminhou, como em peregrinação, por um trecho da Via del Corso", uma das principais artérias de Roma, que estava vazia, e seguiu a pé, acompanhado por seguranças, até a igreja de São Marcelo al Corso, onde se encontra um crucifixo milagroso que, em 1522, foi levado em procissão pelos bairros da cidade para pôr fim à peste em Roma.
O pontífice argentino rezou "pelo fim da pandemia que afeta a Itália e o mundo, e implorou pela cura de muitos doentes", assinalou a Santa Sé. As orações também foram dirigidas "aos trabalhadores da área de saúde, aos médicos, enfermeiras e a àqueles que, nestes dias, por seu trabalho, garantiram o funcionamento da sociedade".
O Papa retornou ao Vaticano às 17h30 locais.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.