Um vídeo divulgado pela rede de televisão italiana TG3 na quarta-feira (16) mostra a imagem da queda de uma cabine de teleférico que matou 14 pessoas em Stresa, na região norte da Itália. O acidente aconteceu no dia 23 de maio.
Apenas uma pessoa sobreviveu: um menino de cinco anos. Ele teve traumatismo cranioencefálico e sofreu fraturas nas pernas. Além de italianos, havia cinco israelenses na cabine.
- Contagem final no Peru dá 50,12% para Pedro Castillo, mas ainda há contestações pendentes
- OMS designa como variante Lambda a cepa da covid-19 presente na América Latina
- Policiais encontram 3.787 fragmentos de ossos humanos em casa de serial killer no México
- França diz 'au revoir' para máscara ao ar livre e toque de recolher
A tragédia aconteceu a 100 metros da última estação do teleférico, que percorria o trajeto do lago Maior até a montanha de Mottarone, de 1.490 metros de altitude. Quando o acidente ocorreu, há quase um mês, as equipes de resgate afirmaram que teria havido uma ruptura de um cabo de carga, o que causou a queda da cabine.
A cabine desabou de uma altura de 15 metros e depois rolou por uma parte da ladeira, antes de bater em uma árvore. As autoridades descartaram um problema de sobrecarga, pois as cabines podem transportar mais de 35 passageiros. Também há uma hipótese de mau funcionamento do freio de emergência.
O governo italiano prometeu investigar o caso; um comitê especial foi criado para apurar as circunstâncias da tragédia. O Ministério Público de Milão abriu uma investigação por "homicídio culposo e negligência".
O acidente aconteceu no dia em que a Itália autorizou a abertura das instalações para turistas em toda península, após meses de fechamento pelas restrições impostas pela pandemia da covid-19. O teleférico acidentado ficou fechado entre 2014 e 2016 para trabalhos de reforma e manutenção.
Muitas críticas foram feitas ao estado das infraestruturas em todo país, e muitas pessoas recordaram o colapso da ponte Morandi, em Gênova, em 2018, que deixou 43 mortos.