Na madrugada desta sexta-feira (19), partes do globo puderam admirar um eclipse lunar "quase total". O fenômeno foi o mais longo de seu tipo desde 1440 e, em sua fase mais forte, apresentou cerca de 99,1% da superfície visível da Lua escurecida. Quem estava na América do Norte, algumas regiões da América do Sul, além de partes do nordeste da Ásia, Polinésia e leste da Austrália, puderam admirar o acontecimento.
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O fenômeno começou por volta das 4h19 (horário de Brasília), quando a lua entrou na sombra da Terra. Um eclipse lunar ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua estão alinhados. Nosso satélite natural está na sombra da Terra, o que o esconde de vista. Se o alinhamento não for perfeito, o eclipse não é total.
O eclipse deste 19 de novembro teve duração total de 3 horas, 28 minutos e 23 segundos e foi o mais longo desde o de 18 de fevereiro de 1440, que durou 23 segundos a mais. Segundo a NASA, será necessário esperar até 8 de fevereiro de 2669 para testemunhar um eclipse parcial de maior duração (3 horas e 30 minutos).
Um eclipse total é esperado em menos de um ano, em 8 de novembro de 2022, e durará 3 horas e 40 minutos. O espetáculo pode ser visto a olho nu sem nenhum perigo, ao contrário dos eclipses solares. Binóculos, óculos e telescópios permitirão que se aproveite ainda mais, desde que o céu esteja claro o suficiente.