O banho de mar no Recife está liberado a partir desta quinta-feira (16). Em pleno feriado de Nossa Senhora do Carmo, padroeira da capital, a expectativa é de que banhistas e transeuntes ocupem as praias recifenses. Além das preocupações com coronavírus, o aumento no fluxo pode ocasionar afogamentos e ataques de animais marinhos. Devido a isso, o Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMAR) irá intensificar a Operação Volta às Praias, que teve ínicio com a liberação das praias para prática de atividades físicas.
> Prefeitura anuncia liberação de banho de mar no Recife e reabertura de quiosques
> Datas de retorno das aulas presenciais em Pernambuco devem ser divulgadas até o fim de julho
> Veja o que pode e o que não pode na volta do banho de mar nas praias do Recife
Por causa do feriado, a operação terá um incremento 33% no efetivo. Desde as 8h da manhã, cerca de 48 profissionais, entre guarda-vidas, tripulantes de embarcações e apoio operacional, estão nas praias recifenses para fiscalização. "O apoio operacional e incremento, sobretudo nos finais de semana, já vinha ocorrendo desde a liberação das praias para a prática de atividades físicas. No entanto, com a liberação do banho de mar, haverá um aumento de 33% na fiscalização nos finais de semana e de 15% nos dias úteis", explica o Tenente Coronel Aldo Silva, comandante do GBMAR.
A operação funcionará com rondas de monitoramento, fiscalizações e orientações aos banhistas e transeuntes das praias e orlas da capital.
Segundo o comandante, mesmo com o decreto de proibição do banho de mar para conter o avanço do novo coronavírus, o Grupo registrou afogamentos e incidentes com caravelas, apesar do número inexpressivo.
Já em grande quantidade, Aldo Silva destaca as intervenções feitas durante o decreto que proibia o banho de mar. "Antes, pré-pandemia, sempre tivemos intervenções preventivas com foco em evitar afogamentos, incidentes com animais marinhos e riscos de acordo com uma localidade específica. Já durante a pandemia, registramos um grande número de intervenções educativas, que aconteceram porque alguns banhistas, mesmo com a proibição, teimavam em entrar no mar", pontua.