Com liberação do banho de mar no Recife, Bombeiros intensificam monitoramento nas praias

A fiscalização será intensificada em 33% neste feriado e nos finais de semana
JC
Publicado em 16/07/2020 às 10:11
A liberação do banho de mar no Recife ocorre quase um mês após a gestão municipal autorizar a volta das atividades físicas individuais nas praias, calçadões e parques Foto: FELIPE RIBEIRO/JC IMAGEM


 O banho de mar no Recife está liberado a partir desta quinta-feira (16). Em pleno feriado de Nossa Senhora do Carmo, padroeira da capital, a expectativa é de que banhistas e transeuntes ocupem as praias recifenses. Além das preocupações com coronavírus, o aumento no fluxo pode ocasionar afogamentos e ataques de animais marinhos. Devido a isso, o Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMAR) irá intensificar a Operação Volta às Praias, que teve ínicio com a liberação das praias para prática de atividades físicas. 

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Por causa do feriado, a operação terá um incremento 33% no efetivo. Desde as 8h da manhã, cerca de 48 profissionais, entre guarda-vidas, tripulantes de embarcações e apoio operacional, estão nas praias recifenses para fiscalização. "O apoio operacional e incremento, sobretudo nos finais de semana, já vinha ocorrendo desde a liberação das praias para a prática de atividades físicas. No entanto, com a liberação do banho de mar, haverá um aumento de 33% na fiscalização nos finais de semana e de 15% nos dias úteis", explica o Tenente Coronel Aldo Silva, comandante do GBMAR. 

A operação funcionará com rondas de monitoramento, fiscalizações e orientações aos banhistas e transeuntes das praias e orlas da capital.

Intervenções 

Segundo o comandante, mesmo com o decreto de proibição do banho de mar para conter o avanço do novo coronavírus, o Grupo registrou afogamentos e incidentes com caravelas, apesar do número inexpressivo. 

Já em grande quantidade, Aldo Silva destaca as intervenções feitas durante o decreto que proibia o banho de mar. "Antes, pré-pandemia, sempre tivemos intervenções preventivas com foco em evitar afogamentos, incidentes com animais marinhos e riscos de acordo com uma localidade específica. Já durante a pandemia, registramos um grande número de intervenções educativas, que aconteceram porque alguns banhistas,  mesmo com a proibição, teimavam em entrar no mar", pontua. 

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