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Moradores de Fernando de Noronha com 29 anos ou mais começam a ser vacinados contra covid-19

Imunização para essa faixa etária começou neste sábado. Meta do governo de Pernambuco é vacinar quem tem 18 anos ou mais na ilha até 24 de junho

Cadastrado por

Margarida Azevedo

Publicado em 12/06/2021 às 14:33 | Atualizado em 12/06/2021 às 14:40
BAIXA ADESÃO Cerca de 90% dos noronhenses já deveriam ter concluído o calendário vacinal anticovid - Hugo Dourado/SES-PE

Até o dia de São João (24), o governo de Pernambuco espera vacinar todos os moradores do arquipélago de Fernando de Noronha que tenham 18 anos ou mais de idade contra a covid-19. Neste sábado (13), véspera de Santo Antônio, começou a imunização das pessoas com 29 anos ou mais. Gradualmente, a faixa etária vai baixar. O avanço está sendo possível, segundo o governo, com o envio de mil doses de vacina para a ilha, disponibilizadas pelo Programa Estadual de Imunização (PNI-PE), além do estoque que já estava disponível.

Noronha será a primeira localidade de Pernambuco a vacinar todos os habitantes elegíveis na campanha. A escolha, pactuada na Comissão Intergestores Bipartite (CIB-PE), se deu pelas peculiaridades do arquipélago, como a localização geográfica e a necessidade de deslocar para o Recife um possível caso grave.

A vacinação está sendo realizada na quadra da Escola Estadual Arquipélago. A recepcionista Cynthia Medeiros, 29 anos, tomou a primeira dose da vacina na manhã deste sábado. " "Acabei de fazer 29 anos e acho que é uma conquista muito grande da gente. É um marco histórico, principalmente por Noronha estar sendo o primeiro lugar que está avançando muito rápido nas vacinas. Vou ficar um pouco mais tranquila, mas os cuidados continuam os mesmos. Mas eu estou feliz e muito mais aliviada", comentou.

"Acreditamos que nos próximos dias vamos imunizar toda a população da ilha elegível para a vacina, a partir dos 18 anos. Nosso objetivo é reduzir drasticamente os casos da Covid-19, principalmente os graves e deixando a ilha mais tranquila e evitando a necessidade de um possível atendimento no continente", pontuou a superintendente de Imunizações da SES-PE, Ana Catarina de Melo. (Com informações do governo de Pernambuco)

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