Somente uma vez ao ano, para os católicos de todo o mundo, não há a celebração de missa. É justamente nesta Sexta-feira da Paixão. E por que não existe missa nesse dia?
Porque é quando Jesus Cristo morreu. É o dia em que ele foi julgado, condenado, crucificado e morto. Na bíblia, conta-se que Cristo morreu às 15h. É um dia que os católicos costumam passar em jejum, oração e silêncio. Também evitam comer carne vermelha, optando pelo consumo de peixe.
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É justamente no horário das 15h que se inicia, em vez de missa, a celebração da Paixão e Morte de Jesus. Não há consagração do pão e do vinho – mas sim a distribuição de hóstias da reserva eucarística. Nesse caso, as pessoas comungam as hóstias consagradas no dia anterior.
A palavra Paixão vem do latim passio, que significa sofrimento. Por isso a Sexta-feira Santa pede recolhimento para refletir sobre a morte de Cristo.
OLINDA
Em Olinda, o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, vai presidir o ato litúrgico da Paixão, na Catedral da Sé, no Sítio Histórico. Em seguida acontecerá uma das procissões mais tradicionais entre os católicos, a do Senhor Morto.
A celebração na catedral marca a crucificação e morte de Jesus e começará às 15h. Há o relato da Paixão, oração universal da igreja, exaltação da Santa Cruz, leitura de salmos, cantos e distribuição da Comunhão.
Depois, a procissão do Senhor Morto percorre diversas ruas da Cidade Alta. A previsão é sair da Igreja da Sé às 17h.
Está programado ainda um ensaio aberto da Paixão Segundo São João, de Johann Sebastian Bach, com o regente luxemburguês Ragu Pantea. Será com o Ensemble Vocal Cantamus & Collegium Musicum do Recife, às 18h.
No Domingo de Páscoa, dia 17, haverá o concerto beneficente dessa peça musical de Sebastian Bach, às 16h, na Basílica da Penha, no Centro do Recife. O evento, com entrada gratuita, será realizado em prol da restauração e ampliação do órgão de tubos Merklin da Igreja Madre de Deus, no Recife.