O último balanço divulgado pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) sobre os reservatórios do Estado, mostram um número elevado, sobretudo nas unidades que margeiam a Região Metropolitana do Recife, de barragens que atingiram a sua capacidade máxima ou até ultrapassaram os limites por conta das fortes chuvas.
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Isso não quer dizer que há risco de rompimento dessas barragens, mas sim, a depender da situação, aumento da vasão e, por conseguinte, também melhorias no abastecimento de água.
Veja os dados da Apac:
- Tabocas - Belo Jardim 1.168 10³m³ (capacidade máxima) 1.186 10³m³ 101,5% atualmente
- Bita Cabo de Santo Agostinho 2.780 10³m³ (capacidade máxima) 2.928 10³m³ 105,3% atualmente
- Duas Unas Jaboatão dos Guararapes 15.709 10³m³ (capacidade máxima) 15.709 10³m³ 100% atualmente
- Gurjaú Cabo de Santo Agostinho 1.063 10³m³ (capacidade máxima) 1.092 10³m³ 102,7% atualmente
- Pirapama Cabo de Santo Agostinho 58.436 10³m³ (capacidade máxima) 60.477 10³m³ 103,5% atualmente
- Sicupema Cabo de Santo Agostinho 3.200 10³m³ (capacidade máxima) 3.237 10³m³ 101,2% atualmente
- Utinga Ipojuca 9.408 10³m³ (capacidade máxima) 9.408 10³m³ 100% atualmente
- Siriji Vicência 17.260 10³m³ (capacidade máxima) 19.395 10³m³ 112,4% atualmente
- Ingazeira Venturosa 4.800 10³m³ (capacidade máxima) 4.918 10³m³ 102,5% atualmente
- Inhumas Palmeirina 7.873 10³m³ (capacidade máxima) 7.873 10³m³ 100% atualmente
- Mundaú Garanhuns 1.969 10³m³ (capacidade máxima) 2.466 10³m³ 125,2% atualmente
A barragem de Tapacurá, em São Lourenço da Mata, frequente alvo de fake news e de temor de rompimento por parte dos pernambucanos segue com sua capacidade total de 104.871 10³m³. Atualmente, o nível é de 43.927 10³m³, o equivalente a 41,9%, segundo os dados do monitoramento da Apac.