CRIME

Polícia investiga quadrilha que teria se passado pela PF para roubar flat em Boa Viagem, no Recife

Caso teria acontecido na última terça-feira (12) na Zona Sul da capital pernambucana. Três vítimas prestaram depoimento

Cadastrado por

Katarina Moraes

Publicado em 14/07/2022 às 14:17 | Atualizado em 14/07/2022 às 18:47
imagens capturadas em câmeras de segurança mostram o trio com distintivos policiais da Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) no pescoço - REPRODUÇÃO/TV JORNAL

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) investiga a denúncia de que um trio teria se passado por membros da segurança pública para entrar em flats no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e roubá-los na última terça-feira (12).

Três vítimas, duas mulheres de 35 e 35 anos e um homem de 25 anos foram até uma delegacia prestar depoimento sobre o caso. Eles, que são moradores do local, contaram que estavam em casa quando um homem bateu à porta perguntando se os amigos deles estavam lá.

Em seguida, outras duas pessoas - um homem e uma mulher - chegaram empurrando a porta à força e afirmando que eram da polícia e iriam revistar o local. Então, foram embora levando celulares e outros pertences das vítimas, alegando que os levaria para análise.

Segundo relatos e imagens capturadas em câmeras de segurança, o trio estava com distintivos policiais da Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) no pescoço.

O chefe de comunicação da PF-PE, Giovanni Santoro, deu algumas dicas para identificação do policial federal em uma ocasião como essas. De acordo com ele, é necessário que os oficiais estejam, além do distintivo, com a carteira funcional e uma intimação para realizar qualquer mandado de prisão ou de busca e apreensão.

“É fundamental que o mandado de busca e apreensão esteja com ele. O de intimação chega via correio ou telefone. Via de regra, quando é feito num apartamento ou flat desses, a pessoa pode descer e assinar na portaria mesmo. O policial tem obrigação de se identificar”, afirmou.

Ainda, a apreensão de bens só pode ser feita com uma ordem judicial, segundo ele.

A PCPE esclareceu que as diligências continuam até o total esclarecimento do caso.

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