Um prédio desabou parcialmente, na manhã desta sexta-feira (07), no bairro do Janga, no Paulista, Grande Recife. O Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco recebeu chamado por volta das 6h35. Oito viaturas foram enviadas ao local e já houve o resgate de ao menos duas vítimas. Ambas com vida.
O desabamento aconteceu no Conjunto Beira-Mar, localizado na Rua Dr. Luiz Inácio de Andrade Lima, s/n.
Veículos da Polícia Militar de Pernambuco também já estão na rua onde ocorreu o desabamento do prédio.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o cenário de destruição e os gritos de desespero de testemunhas.
VEJA MOMENTO DO DESABAMENTO DO PRÉDIO NO JANGA:
O prédio tem três andares, além do térreo, cada um com quatro apartamentos. Vizinhos relataram que cerca de 16 pessoas estariam vivendo no imóvel condenado há mais de uma década.
A dificuldade nas buscas é ainda maior por causa da forte chuva, que pode, inclusive, ter contribuído para o desabamento do prédio.
Vizinhos estão no local tentando ajudar a retirar os escombros para identificar vítimas.
VÍTIMAS RESGATADAS
Pelo menos seis pessoas já foram resgatadas. O Hospital Miguel Arraes, em Paulista, recebeu cinco pacientes. Quatro tiveram ferimentos leves, como escoriações e cortes, e devem ter alta ainda hoje.
A quinta vítima, de 65 anos, chegou à unidade politraumatizada, foi submetida a exames, encontra-se estável e aguarda senha da Central de Regulação para transferência.
A sexta vítima é uma adolescente de 15 anos, que foi resgatada pelo Samu e foi encaminhada ao Hospital da Restauração.
Vizinhos contaram que o prédio do Conjunto Beira-Mar tinha rachaduras e que há anos não poderia mais ser ocupado, porque havia risco alto de desabamento.
PRÉDIO DESABOU EM OLINDA NO MÊS DE ABRIL
O prédio do Conjunto Beira-Mar, no Janga, é o segundo que desabou na Região Metropolitana do Recife em 2023. O primeiro, em 27 de abril, foi o Edifício Leme, em Olinda.
O desabamento parcial do prédio ,que estava condenado havia mais de 22 anos, deixou 11 vítimas - das quais seis morreram.
Após a tragédia, uma operação foi realizada para demolir o que sobrou do prédio.