Mendonça Filho defende manutenção do diálogo da oposição, mas ainda não abre mão da pré-candidatura no Recife

A possibilidade do DEM vir a ocupar a vaga de vice em uma chapa, com o nome deputada estadual Priscila Krause sendo ventilado para a missão, é visto pelo ex-ministro da Educação como uma "discussão equivocada"
Gabriela Carvalho
Mirella Araújo
Publicado em 25/08/2020 às 16:16
Ex-ministro tratou do trânsito na entrada e saída do Recife Foto: GUGA MATOS/ACERVO JC IMAGEM


O pré-candidato a prefeito do Recife, Mendonça Filho (DEM), explica que o bloco de partidos de direita que fazem oposição ao PSB, vão continuar mantendo o diálogo até chegar a um denominador comum sobre a definição de qual chapa poderá representar o grupo nas eleições. Com a proximidade das convenções partidárias, que iniciam a partir desta segunda-feira (31), aumentam as expectativas para saber se, de fato, haverá uma candidatura única ou se o grupo sairá de forma dispersa no pleito municipal.

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O ex-ministro da Educação mantém o mesmo discurso que o deputado federal e também pré-candidato a prefeito do Recife,  Daniel Coelho (Cidadania),  de que os diálogos são abertos e contínuos. “Não há nenhuma decisão tomada até então. Como a gente tem o início do processo das convenções na próxima semana, esse processo de escolha vai ter que afunilar”, ressalta Mendonça.

O arco da oposição é composto por sete partidos - Democratas, PSDB, Cidadania, PSC, PL, PTB e PSL -, que estiveram juntos no palanque nas eleições de 2018. No entanto, o PSC tem a pré-candidatura do deputado estadual Alberto Feitosa, que declarou em entrevista ao Resenha Política, na sexta-feira (21), que não está “fechado ao diálogo”, mas não vê a possibilidade do PSC retirar o projeto majoritário no Recife.

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Outros dois partidos que também ocupam o campo da direita e que também não pretendem abrir mão de suas pré-candidaturas, é o deputado estadual Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB) e a delegada Patrícia Domingos (Podemos. Inclusive, Mendonça Filho afirmou que a decisão de Patrícia, ocorreu de forma unilateral dentro do grupo.

POSSIBILIDADE DE VICE

Diante desse imbróglio, uma outra possibilidade começou a ser ventilada como solução para que o DEM e o Cidadania pudessem estar juntos no mesmo palanque. O nome da deputada estadual Priscila Krause (DEM), que disputou a Prefeitura do Recife nas eleições de 2016, mas acabou ficando de fora do segundo turno junto com Daniel Coelho, que na época disputava pelo PSDB, surgiu como uma alternativa. Neste caso, a ideia seria que Priscila assumisse a vaga de vice com Daniel Coelho na cabeça da chapa.

Sobre a possibilidade, Mendonça Filho, foi categórico ao dizer que não iria iniciar um debate sobre essa questão. “É uma discussão precipitada. Se eu abrisse essa discussão, eu já estaria abrindo mão da minha pré-candidatura, o que não é o caso”, declarou o democrata. Apesar de reafirmar que seu nome não tem sido uma imposição dentro da oposição, Mendonça avalia que sua trajetória política com o Recife, pode ser um fator de peso e competitividade para o pleito.

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