De olho na prefeitura, Patrícia Domingos diz que vai tirar a capital do Consórcio Grande Recife

Na primeira agenda pública após ser oficializada como candidata à Prefeitura do Recife, Patrícia Domingos (Podemos) afirmou que, se eleita, vai retirar a capital pernambucana do Consórcio Grande Recife de Transporte, empresa responsável pelo gerenciamento do transporte por ônibus na Região Metropolitana. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (18), em visita ao Terminal Integrado do Barro, na Zona Oeste da cidade. 

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“Como prefeita, é preciso ter coragem para recuperar a autonomia do Recife na gestão do transporte público", defendeu a candidata, afirmando que a capital é uma voz passiva dentro do consórcio. Ela disse ainda que o órgão "é responsável por um sistema que está massacrando o povo, com ônibus lotados, sem conforto e linhas inadequadas. O Consórcio Grande Recife não está a serviço do povo." 

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Sobre a retirada da capital pernambucana do Consórcio Grande Recife, a delegada afirmou que, uma vez prefeita, pretende realizar uma nova licitação, “com transparência e defendendo os interesses dos passageiros”.

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AGENDA

No fim de semana a delegada cumpre agenda com apoiadores e coordenação de campanha. Neste sábado (19), às 10h, Patrícia Domingos irá ao bairro do Passarinho, na Zona Norte do Recife, onde discutirá com aliados e moradores da localidade sobre políticas pública para áreas limítrofes da cidade. No domingo (20), a candidata se reúne com o coordenador de sua campanha, o deputado federal Daniel Coelho (Cidadania) e equipe política, às 16h.

GRANDE RECIFE

Criado formalmente em 2008 para substituir a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), o Grande Recife é a primeira experiência de consórcio no setor de transporte de passageiros em todo o País e reúne as cidades da Região Metropolitana do Recife para gerir o modal como sócias. 

A adesão da capital ao consórcio aconteceu ainda antes de sua criação formal, em 2007, quando a Câmara Municipal de Vereadores aprovou a adesão do Executivo municipal ao projeto. Logo, para sair do consórcio, os parlamentares precisariam aprovar a retirada da cidade do órgão.