Nas eleições de 2010, o ex-governador Joaquim Francisco, então filiado ao PSB, foi eleito primeiro suplente do senador Humberto Costa, candidato ao Senado Federal pelo PT. Em seu perfil no Twitter, Humberto lamentou a morte do ex-prefeito do Recife e ex-ministro, afirmando que teve "uma grande satisfação em tê-lo como suplente".
"Lamento profundamente o falecimento do ex-prefeito, ex-governador, ex-ministro, ex-deputado federal Joaquim Francisco. Tive a satisfação de tê-lo como meu suplente de senador e sempre tive por ele muito apreço e respeito. Uma pessoa do diálogo que respirava política todo o tempo", declarou o petista.
- Governador Paulo Câmara decreta luto oficial de sete dias, em Pernambuco, pela morte de Joaquim Francisco
- Morre Joaquim Francisco, o prefeito dos parques do Recife
- João Campos decreta luto oficial de sete dias no Recife pelo falecimento de Joaquim Francisco
- Joaquim Francisco quase foi candidato a prefeito em 2020, mas dizia que "não gostava de andar para trás"
- 'Um homem de bem, justo, trabalhador, correto e muito preparado', diz Jarbas Vasconcelos sobre Joaquim Francisco
- Joaquim Francisco falava de remédio, política e Lei de Responsabilidade Fiscal como se contasse uma boa história
- Corpo do ex-governador de Pernambuco Joaquim Francisco será cremado nesta quarta-feira (4), em Paulista
- Desafiado pelo presidente, Joaquim Francisco, então governador de Pernambuco, mergulhou no mar para provar que não havia contaminação por cólera. Relembre
- Para Fernando Bezerra Coelho, Joaquim Francisco era "grande referência política para o Estado'
Em 2015, Joaquim renunciou a suplência ao migrar para o PSDB. Na ocasião, o ex-governador disse que sua decisão era baseada na coerência, por entender que foi eleito dentro de uma coligação chefiada por um partido, que estava deixando, e estava integrando em uma sigla de oposição. No partido tucano, Joaquim assumiu a presidência do Instituto Teotônio Vilela em Pernambuco, até 2020, quanto se desfiliou do partido.
Joaquim Francisco foi duas vezes prefeito do Recife nos anos 80 e governador de Pernambuco entre 1991 e 1994. Formado em Direito, ele também foi deputado constituinte. Em 1987, o pernambucano foi nomeado Ministro do Interior. Antes do PSDB, passou pela Arena, pelo PDS, pelo PFL, pelo PTB e pelo PSB.