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Pré-candidato a governador, Anderson Ferreira diz que votaria em Bolsonaro se as eleições presidenciais fossem hoje

Anderson é irmão do deputado federal André Ferreira (PSC), vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal

Cadastrado por

Renata Monteiro

Publicado em 21/09/2021 às 14:19 | Atualizado em 21/09/2021 às 14:19
Anderson Ferreira, prefeito de Jaboatão dos Guararapes - Foto: Matheus Britto/Divulgação)

Pré-candidato ao Governo de Pernambuco, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), afirmou nesta terça-feira (21) que se as eleições fossem hoje, o candidato que receberia o seu voto seria o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Anderson é irmão do deputado federal André Ferreira (PSC), vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal.

"Eu votaria no Bolsonaro, até pela relação que eu já tive com ele. Não tenho dificuldades com isso. O que o governo (do Estado) quer, é colocar rótulo em um e em outro, por isso que eu defendo um palanque amplo, não tenho dificuldade em montar esse palanque com outros atores que defendam outras candidaturas. É necessário que exista isso, até para poder harmonizar esse sentimento da população", disse o gestor, em entrevista à rádio CBN Recife.

Segundo pesquisa Datafolha divulgada na última semana, o presidente Bolsonaro atingiu o índice mais baixo da sua popularidade desde o início do governo, registrando 53% de reprovação.

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Em 2018, quando o o ex-presidente Michel Temer (MDB) também possuía índices relevantes de rejeição, a chapa do governador Paulo Câmara (PSB) atribuiu ao grupo de Armando Monteiro (PSDB), então no PTB, a pecha de "Turma do Temer", já que ele era apoiado por ex-ministros do emedebista, como Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB). Questionado se teme que algo semelhante ocorra em 2022 caso confirme a sua candidatura, Anderson disse que não abriria mão das suas convicções por questões eleitorais.

"Eu tenho as minhas convicções nas questões dos valores que eu defendo e isso sempre balizou a minha trajetória política. Eu acredito que quando você disputa um cargo majoritário e há esse debate de uma federalização, você não vai se esquivar, dizer que não apoia ninguém, que vai discutir Pernambuco. É preciso ter posicionamento, mas eu aprendi a respeitar o posicionamento dos outros", declarou o prefeito.

E completou: "Eu sou evangélico, sempre fui rotulado por fazer parte de um nicho eleitoral e já passei por duas eleições majoritárias tendo resultados exitosos, e isso não fez com que eu abrisse mão das minhas convicções ou ideologia. Então eu vou procurar um candidato que esteja mais próximo das minhas convicções. Mas isso não impede de abrir essa articulação. Em 2020, no segundo turno do Recife, vários atores da oposição preferiram não se posicionar, mas eu não tive dúvidas e me posicionei por Marília (Arraes), não pelo PT", cravou.

Além de Anderson, o grupo político do qual ele faz parte tem ainda outros dois pré-candidatos ao Palácio do Campo das Princesas: a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), e o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (DEM). O coletivo ainda não decidiu a estratégia que adotará no pleito do próximo ano, se será lançada apenas uma ou mais candidaturas. Anderson defende, contudo, que mais de um nome vá às urnas representando o grupo.

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