Em oposição ao ex-ministro Sérgio Moro, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o pré-candidato do Podemos à Presidência da República não prega a cartilha que o elegeu em 2018.
"Ele confessou que deveria ser mais taxativo contra o armamento", disse Bolsonaro em entrevista a jornalistas no Palácio da Alvorada. "Não é a minha cartilha, a do povo que me elegeu."
Além disso, Bolsonaro questionou os índices de intenção de voto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas mais recentes para a campanha presidencial de 2022. "Tem voto, mas não acredito nesse montante todo que está aí."
O presidente afirmou que, após se filiar ao PL, pretende usar o tempo de propaganda eleitoral no ano que vem para mostrar o que fez. Dessa forma, de acordo com o chefe do Executivo, o eleitor poderá comparar o governo ao do petista. "Quando se fala em três anos sem corrupção, não é por acaso, são medidas que tomamos."
Enquanto tenta a reeleição, Bolsonaro se movimenta para emplacar o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, como candidato a governador de São Paulo. Nesta sexta-feira, 24, o chefe do Planalto confirmou Tarcísio na campanha. "Certeza que Tarcísio é o nosso candidato."
Nos últimos dias, Bolsonaro também conversou com o empresário Paulo Skaf e a deputada Janaína Paschoal, apontados como possíveis candidatos ao Senado ou a vice na chapa do governo, mas declarou que não fechou nada com os dois.