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Bolsonaro afirma que Brasil sofre ''ameaça interna de comunização''

O presidente também falou sobre inflação e minimizou os efeitos no Brasil

Cadastrado por

Cássio Oliveira

Publicado em 12/05/2022 às 14:08 | Atualizado em 12/05/2022 às 14:08
Bolsonaro durante ato de apoiadores em Brasília - EVARISTO SA / AFP

Com informações do Estadão Conteúdo

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, durante evento em Maringá (PR), que o mundo todo sofre com aumento do preço de combustíveis e alimentos.

Contudo, apesar da disparada dos preços e da inflação, Bolsonaro minimizou os efeitos no Brasil. "Apesar de a inflação estar alta no Brasil, bem como a questão dos combustíveis, na nossa terra os efeitos são menores", disse.

A inflação oficial no País alcançou 1,06% em abril, a mais acentuada para o mês desde 1996, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 11.

Para um público ligado ao agronegócio e de aliados, Bolsonaro também criticou o comunismo e o processo de "comunização" pelo qual, segundo ele, o Brasil pode passar.

Venezuela

Novamente, Bolsonaro usou como exemplo a Venezuela. "Vocês sabem que pior que uma ameaça externa é uma ameaça interna de ‘comunização’ do nosso País. Nós não chegaremos à situação que vive atualmente a Venezuela", disse.

"O outro lado quer exatamente o diferente de nós. Nós defendemos a família, somos contra o aborto, favoráveis ao armamento para o cidadão de bem, somos contra a ideologia de gênero, somos pela liberdade da nossa economia. E somos, acima de tudo, pela nossa liberdade de expressão."

Bento Albuquerque

No discurso, Bolsonaro não citou a troca no Ministério das Minas e Energia, com a demissão de Bento Albuquerque e a nomeação de Adolfo Sachsida.

Ele foi a Maringá, oficialmente, para assinar um contrato de início de obras em um trecho de 13 quilômetros da BR-376, no entorno da cidade paranaense.

Bolsonaro voltou a repetir o discurso que adota desde o início da pandemia e culpou governadores pela crise econômica. "O que estamos vivendo no momento é fruto de uma política equivocada adotada por muitos governadores na pandemia. Aquela história de fechar tudo."

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