Candidata a governadora de Pernambuco pelo PSDB, Raquel Lyra recebeu nesta sexta-feira (5) o apoio de mais um partido ao seu projeto eleitoral: o PRTB.
Até poucos dias atrás, o partido pelo qual o vice-presidente Hamilton Mourão (hoje no Republicanos) foi eleito tinha como pré-candidato a governador Esteves Jacinto, que agora vai disputar o Senado.
Na prática, é como se Raquel tivesse dois candidatos a senador, embora em 2022 apenas uma das três vagas à Casa Alta esteja disponível. Na última semana, a tucana confirmou o ex-deputado federal Guilherme Coelho (PSDB) como postulante ao Senado na sua chapa.
“Essa aliança é por Pernambuco. O PRTB chega para somar e fazer a diferença. Tenho certeza que vamos fazer uma campanha que vai chegar ao coração das pessoas. Essa é uma campanha em contato direto com a população. Falo como alguém que teve a oportunidade de mudar a realidade de Caruaru e agora empresta a capacidade de trabalho para transformar a vida do povo de Pernambuco”, afirmou Raquel Lyra, durante a oficialização da aliança.
Na última segunda-feira (1º) o PRTB realizou a sua convenção, mas diante do impasse em torno da majoritária, a sigla oficializou apenas a chapa de deputados federais naquele dia.
"Essa é uma decisão (o apoio a Raquel) também do PRTB nacional, que já tinha definido a coligação com o PSDB e seguimos. Nossa ideia é somar, dar nossa contribuição para fazer Raquel a nossa governadora. Ela é a grande diferença para o que se apresenta aí e, hoje, nós iniciamos uma grande jornada, que vai fazer Pernambuco mudar”, afirmou o presidente estadual do PRTB, Ednázio Silva.
A situação da coligação de Raquel Lyra se assemelha ao que ocorre com a Frente Popular, liderada por Danilo Cabral (PSB). Devido a restrições impostas pela executiva nacional do PP, o partido de Eduardo da Fonte deve lançar um nome próprio para a disputa para o Senado, para não apoiar a deputada Teresa Leitão, do PT, para o cargo.
Não há impedimentos da Justiça Eleitoral para o movimento.