Era início de tarde, a Esplanada dos Ministérios e a Praça dos Três Poderes, na região central de Brasília, praticamente desertas, quando um casal de turistas chega para conhecer os principais monumentos da capital federal.
Na porta do Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo, a informação que eles receberam foi de que desde março de de 2020 - quando foram registrados os primeiros casos de Covid-19 - que somente convidados e funcionários é que podem passar da calçada para dentro.
No Supremo Tribunal Federal a mesma informação, somente quando o país estiver totalmente livre da doença é que as visitas à sede do Judiciário serão retomadas. “Quem sabe na Câmara dos Deputados ou no Senado Federal”? Nada!
As duas casas legislativas - Câmara e Senado - bem que mantém as visitas guiadas, mas quem desejar conhecer de perto o trabalho dos deputados e senadores tem que fazer inscrição pela internet. “Não pode chegar aqui e já ir entrando”, disse um mal-humorado recepcionista.
Restou tirarem fotos do lado de fora de cada um dos prédios e a certeza de que o Brasil trata muito mal os turistas. Custava ter um pacote de visitações em cada monumento de Brasília? Não. Mas o interesse em receber o turista é coisa rara em uma cidade, como Brasília.