Foi divulgado um arquivo de áudio em que Eló Lacerda de Oliveira Neto, o diretor de vôlei masculino do Minas Tênis Clube, fala sobre a sua decisão de demitir o jogador de vôlei Maurício Souza. O atleta foi desligado do clube após a repercussão negativa de suas publicações com teor homofóbico.
A autoria da gravação foi confirmada para o UOL Esporte, e detalhada pelo jornalista Demétrio Vecchioli. No áudio, Elói afirma que demitiu Maurício apenas para proteger o clube e o atleta da perseguição.
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Maurício Souza, inclusive, foi pago integralmente até maio do ano que vem. O diretor afirma que a demissão aconteceu porque o Minas não teve apoio para manter o atleta.
Áudio
"Fui eu que dispensei o Maurício tá? Ta todo mundo vindo bater, mas as pessoas deixaram o Minas desamparado. Durante uma semana apanhando da imprensa, da comunidade LGBTQIA+. Fomos obrigados a dispensar o Mauricio, se não ele seria destruído. Pagamos o contrato integral até maio, não ficou desamparado. Fizemos porque não tivemos apoio, diz Elói no áudio.
Na gravação, o dirigente afirma que Maurício Souza não é homofóbico, e afirma que foi pressionado pela comunidade LGBTQIA+, chamando de "radicais".
"Essas comunidades radicais elas são ativas. (...) Havia milhares de manifestações contra Minas, conta Mauricio. Ele não foi mandado porque ele é homofóbico, ele não é homofóbico. A declaração dele é pessoal dele. Ele foi mandado embora para a proteção dele e para a proteção do Minas".