A inteligência artificial (IA) é uma realidade na vida nas pessoas em todo o mundo. Quem utiliza assistentes virtuais (como a Siri, da Apple ou a Alexa, da Amazon) e é estudado pelos algoritmos das plataformas de streaming, como o Spotify e a Netflix, compreende que a IA está inserida na sua vida.
Mas será que existe a possibilidade da "criação se voltar contra o criador" e inteligência artificial se voltar contra o homem? Esse é um questionamento pertinente a fala de Mo Gawdat, ex-funcionário da Google, que liderou a divisão de inteligência artificial (IA) da empresa de Mountain View, sede da multinacional de serviços online e software.
Em entrevista ao The Times, Gawdat conta que teve uma revelação assustadora durante seu trabalho na Google: a instituição estava desenvolvendo um sistema que permitia a braços robóticos encontrarem e agarrarem uma pequena bola. Ao longo do processo, um dos braços não só agarrou a bola, mas a segurou, como se estivesse "se exibindo" para os seus inventores. Já pensasse?
Vale salientar que entrevista não deixa claro se a ação do braço foi autônoma ou se estava, de alguma forma, inserida em sua capacidade de aprendizado. “Foi aí que percebi o quão assustador isso é”, relatou Mo.
Ele ainda acredita que estamos cada vez mais próximos de uma "inteligência artificial geral", na qual a IA é capaz de aprender tudo, podendo aplicar esse conhecimento de forma a ameaçar a humanidade, caso julgasse necessário. Será?
Sabe aquele meme "estamos criando a SkyNet" que se refere à IA do Exterminador do Futuro? Pois bem, é exatamente a isso que o ex-Google se refere. “A realidade dos fatos é: nós estamos criando Deus”, disse Mo. Será?
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