Um caso raro de um bebê brasileiro que nasceu com uma espécie de "cauda" chamou bastante atenção. O inusitado fato foi publicado através de um artigo pelo renomado 'Journal of pediatric surgery case reports' na edição de março deste ano. Segundo o periódico, o bebê nasceu em janeiro deste ano, prematuro de 35 semanas, no Hospital Infantil Albert Sabin, em Fortaleza.
A criança nasceu com a extremidade de 12 centímetros sobre a nádega esquerda. Na ponta da "cauda", ainda podia se encontrar uma esfera composta por tecido conjuntivo e gordura.
- Após ser traída na véspera de casamento, ex-noiva anuncia venda da festa
- VÍDEO: Moradores da Escócia se assustam ao ver objeto flutuando no céu
- Confira as imagens da maior batata do mundo
- Mergulhador tenta tocar em tubarão e quase tem mão arrancada
- Conheça Coconut, um jacaré albino fêmea que faz sucesso nas redes sociais
- Free Fire: família amarra jovem viciado em jogo e diz que ele estava 'possuído por demônio'
- Jovem é salva de sequestro após fazer sinal que viralizou em rede social
A publicação feita pelo jornal explica que a extremidade foi removida após cuidadosos estudos. De acordo com os médicos que estavam envolvidos com o caso, foram realizados diversos exames, na tentativa de entender do que realmente se tratava a "cauda", mas acima de tudo, foi feito estudos para saber se a retirada dela era, de fato, segura.
Além dos estudos feito pelos cirurgiões, foram feitas ressonâncias magnéticas, que indicaram a anatomia, a localização interna e possíveis patologias da "cauda". Em entrevista com o portal UOL, um dos cirurgiões responsáveis pelo caso, Humberto Forte, explicou o que poderia ter causado a presença da extremidade.
"Essas alterações são defeitos neurológicos no desenvolvimento da medula espinhal. Uma cauda pode revelar a presença desses defeitos antes mesmo do paciente manifestar sintomas típicos", contou o cirurgião.
O artigo compartilhado pelo jornal também pontuou sobre os extremos cuidados que foram tomados na manipulação e na retirada da "cauda" da criança. "É essencial que o pediatra ou cirurgião pediátrico investigue a presença de disrafismo espinhal oculto em pacientes com suspeitas de lesões cutâneas, pois podem ser únicas anormalidades visível e o diagnóstico precoce pode prevenir a evolução para alterações neurológicas graves".
Somente 40 casos desse tipo foram relatados, e como é indicado por Humberto, a identificação em uma publicação de tamanha importância de um caso no Brasil ajuda a levantar mais conhecimentos. " A importância desse artigo para a ciência médica brasileira é trazer ao conhecimento de todos a patologia dessas crianças e mostrar nossa experiência e expertise no cuidado delas".