Uma mulher desaparecida desde o dia 29 de novembro em Barro Preto, na Bahia, foi encontrada com vida após ter sido amarrada e enterrada em uma cova por seu próprio companheiro. Na última quinta-feira (8), Valdenice Alves de Novais, de 53 anos, foi encontrada pela polícia em uma região de mata. Segundo os policiais que realizaram o resgate, ela estava com sinais de pancada na cabeça.
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Quando finalmente foi resgatada pela equipe, Valdenice passou a noite em observação em um hospital da região e foi liberada. O homem, que a mulher tinha um relacionamento amoroso de apenas seis meses, chegou a ser preso após confessar ter enterrado a mulher.
A vítima desapareceu depois que saiu para passar um tempo com o seu companheiro. Ela foi dada como desaparecida pela própria família e foi encontrada com lesões, desidratada e com sinais de confusão mental.
Depoimento do suspeito
Em um depoimento feito pelo agressor, ele afirma que Valdenice queria se encontrar com outro e por isso, resolveu puni-la. O homem também conta ter empurrado sua companheira durante uma discussão, que acabou caindo e bateu a cabeça, o que acabou deixando a mulher desacordada.
Em um momento de desespero, ele conta que achou que ela estivesse morta e até tentou reanimar a vítima. Mas quando ela finalmente acordou, o suspeito a amarrou e a enterrou em uma cova rasa.
"Ele disse que sabia que a mulher estava viva e fez isso como castigo, pois estava com ciúmes e queria punir a companheira", contou o delegado Evy Paternostro, responsável pela investigação do caso de Valdenice.
Os investigadores da 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Itabuna e da Delegacia Territorial (DT) de Barro Preto informaram que o companheiro, que não teve seu nome divulgado, mantinha Valdenice em cárcere privado e acabou brigando com a mulher por ciúme.
Segundo a irmã da vítima, que preferiu não ter seu nome divulgado, Valdenice chegou a fazer alguns exames e está em casa, mas ainda não se encontra em condições para conversar.
Informações: portal O Povo e Correio Braziliense.
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