Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (1º), o presidente do Náutico, Edno Melo, e o vice-presidente, Diógenes Braga, fizeram um balanço do período à frente do clube, iniciado há quase quatro anos. Ao final de 2021, encerra-se o segundo mandato de ambos pelo Timbu.
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Além deles, estiveram presentes o vice-presidente jurídico, Bruno Becker, e o vice-presidente de Comunicação e Marketing, Ricardo Mello. Entre os assunto abordados, a gestão alvirrubra falou sobre futebol, finanças e o futuro político do clube.
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Ouça a coletiva:
Finanças
Questionado sobre a parte financeira, Edno relembrou que os problemas do Náutico não são de hoje.
"Essa questão vem de várias gestões passadas. Entramos para fazer algo novo, tendo como base a responsabilidade administrativa e financeira. Temos que dar continuidade a esse projeto. Para o próximo ano, teremos receitas maiores e despesas menores, graças a gestão financeira com funcionários e fornecedores", ressaltou.
Eleições
Em relação ao ciclo eleitoral do Timbu, o mandatário preferiu não citar nomes para a próxima composição de chapa.
"O Náutico conta com alguns quadros políticos no clube. Mas não acredito que seja o momento de falar de eleição, mas sim em finalizar de maneira exitosa essa gestão. Posso dizer que a união e a pacificação do clube contribuíram para nosso sucesso".
Futebol
O vice-presidente executivo, Diógenes Braga, tratou sobre a montagem do elenco e culpou o mercado como empecilho na chegada de reforços ao longo da Série B.
"Nós buscamos muitos atletas quando algumas peças do nosso elenco se tornaram desfalques, mas o mercado não apresentava soluções. Os reforços passaram a chegar na reta final de inscrições", destacou.
Durante a Segundona, o Timbu perdeu nomes importantes, como os atacantes Erick (hoje, no Ceará) e Kieza, com lesão no tendão do tornozelo esquerdo. Além deles, o lateral-direito, Bryan, que teve lesão no ligamento cruzado do joelho, e Wagner Leonardo, que retornou de empréstimo para o Santos, foram mais perdas sentidas pelo elenco.
Sobre as pretensões do time para o restante da temporada, Diógenes adotou um tom cauteloso.
"Precisamos encerrar a sequência negativa, voltar a ter resultados positivos. A depender do que a gente conseguir, ir jogo a jogo e ver o que é possível na reta final. O máximo que for possível, a gente vai lutar", concluiu.
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