O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou, nesta quinta-feira (7), que não irão faltar seringas para a vacinação contra o novo coronavírus. A declaração foi dada durante a transmissão ao vivo semanal do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Segundo Pazuello, os estados e municípios já possuem o insumo. "O Brasil tem maior plano de vacinação do mundo. Nós temos um histórico. Nós vacinamos muito. O povo é acostumado a procurar a vacina. Nós distribuímos em torno de 300 milhões de doses de vacina por ano. Então, já existe uma rede de pontos de vacinação, ações dos municípios, e seringas em todos os municípios e estados já funcionando. Hoje, nós temos em torno de 60 milhões de seringas disponíveis", comentou.
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Nessa quarta-feira (6), Bolsonaro afirmou que o Ministério da Saúde decidiu suspender a compra do material "até que os preços voltem à normalidade". Durante a live desta quinta, Pazuello explicou que a compra realizada não seria para dar início à vacinação, mas para "ter condições de socorrer o município ou estado caso falte ou ele não consiga comprar". "Não há a menor possibilidade de faltar seringas, até porque é uma coisa muito simples, e o Brasil produz muitas seringas", assegurou.
Em relação ao início da vacinação contra a covid-19, Pazuello divulgou três possíveis datas: até 20 de janeiro; entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro; 10 de fevereiro até o início da março. Para o ministro, "a melhor hipótese" é que a imunização seja iniciada até o dia 20 deste mês. Atualmente, o Brasil possui 354 milhões de doses asseguradas da vacina para 2021. No entanto, tanto o ministro da Saúde, quanto o presidente Jair Bolsonaro reforçaram que a vacina não será obrigatória.
"É uma vacina emergencial, não tem comprovação científica. É irresponsabilidade qualquer autoridade no Brasil falar que, se você não tomar, você vai sofrer certas sanções", disse Bolsonaro.
Carnaval 2021
Durante a transmissão ao vivo, o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a possibilidade de não ter o feriado do Carnaval este ano. Para o chefe do Executivo nacional, "a ideia é manter o feriado. Se vai ter, ou não, é outra história".