Com informações do Metrópoles
Um homem de 27 anos foi espancado e não recebeu ajuda em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O rapaz teria tido pedido de socorro negado pela população por ser parecido com Lázaro Barbosa, que está sendo procurado pela polícia há duas semanas por matar quatro pessoas de uma mesma família no Distrito Federal e fazer reféns em Goiás.
De acordo com Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, o homem teria sido espancado a pauladas na tarde dessa terça-feira (22). O homem afirmou que teria sido sequestrado por quatro homens encapuzados que o abordaram e o obrigaram a entrar em um carro preto. Ele teria sido levado para uma região próxima autódromo de Campo Grande, onde foi agredido e abandonado.
Ferido, ele teria vagado por mais de três horas às margens da BR-262. Ele teria pedido socorro a condutores que trafegavam pela via, mas ninguém parou para ajudá-lo por acharem se tratar de Lázaro. Depois de um tempo, o homem caiu próximo a pista e só nesse momento pessoas que passavam pelo local acionaram a polícia e o Corpo de Bombeiros afirmando que viram “um cara parecido com Lázaro na rodovia”.
Segundo a polícia, o homem foi levado para o hospital.
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Força-tarefa para prender Lázaro recebe cerca de mil denúncias em 24 horas
Nas buscas por Lázaro Barbosa, conhecido como o 'serial killer de Brasília', as equipes de polícia teriam recebido mais de mil denúncias sobre o paradeiro dele em 24 horas. No entanto, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) informou, nessa segunda-feira (21), que a maioria das pistas eram falsas. A perseguição policial já dura 14 dias.
A polícia disponibilizou um disque-denúncia, que está em funcionamento desde o domingo (20), para captar informações que auxiliem na procura pelo suspeito. Lázaro está foragido desde o último dia 9 de junho, após supostamente matar uma família de quatro pessoas em Ceilândia, no Distrito Federal.
Mais de 200 policiais - entre policiais militar, civil e federal de Goiás e do Distrito Federal -, estão envolvidos nas buscas por Lázaro Barbosa de Sousa, em Cocalzinho de Goiás. Estão sendo utilizados três helicópteros, cães farejadores, equipes munidas de equipamentos de visão noturna e térmica, drones e profissionais da inteligência. Os agentes também contam com 40 rádios comunicadores cedidos pelo exército brasileiro.