Em todas as cidades que decretaram estado de calamidade, o governador, que sobrevoou as áreas nesta tarde, irá instalar escritórios para atendimento e ações emergenciais. "Duzentos homens do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil foram enviados aos municípios. A Coordenadoria de Defesa Civil do Estado de Pernambuco (Codecipe) está enviando dois caminhões de ajuda, com colchões, lençóis, travesseiros e lonas plásticas. Quando os kits de alimentação ficarem prontos, serão repassados aos municípios", explicou. Estão sendo preparadas barracas da Codecipe para o recebimento de doações, principalmente alimentos, roupas e água. Paulo Câmara também afirmou que a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está "monitorando reservatórios para controle e necessidade de abertura de comportas".
O Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco vai trabalhar na recuperação das estradas em todas as rodovias do estado, a Secretaria de Agricultura tem equipes em deslocamento e prontidão para as estradas vicinais, que levam à zona rural, a Secretaria de Habitação está engenheiro e assistentes sociais para ver todas as áreas que vão precisar de ajuda e a Secretaria de Saúde tem equipes no Agreste e duas equipes na Zona da Mata: Escada, Palmares e em Rio Formoso e municípios vizinhos.
Um pouco melhor do que há sete anos
De acordo com Paulo Câmara, as chuvas deste fim de semana foram superiores às de 2010, quando municípios da Zona da Mata Sul, como Barreiros, ficaram inundados. Na época, foram registrados 130 milímetros de chuva; este ano, já foram contabilizados 140 milímetros e a previsão é de que não pare de chover. No entanto, o governador e o secretário de Planejamento, Márcio Stefanni, frisaram que as consequências estão sendo bem menores que há sete anos atrás, principalmente por causa das medidas de prevenção que foram tomadas.
"Os investimentos evitaram a gravidade de 2010, principalmente da construção da barragem de Serro Azul", disse o governador. A obra da barragem, de acordo com Stefanni, já foi concluída e a população não deve se preocupar com o seu transbordamento. Ontem, a barragem tinha 7 milhões e hoje tem 30 milhões metros quadrados. São calculados que cerca de 5 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas.
Veja os municípios que estão em estado de calamidade:
Amaraji Água Preta Barra de Gauabiraba Barreiros Belém de Maria Catende Cortês Jaqueira Maraial Palmares Ribeirão Rio Formoso São Benedito do Sul Gameleira