O Grupo BIG, ex-Walmart, afirmou, neste domingo (12), que mantém o compromisso de custear o tratamento de Débora Dantas, de 19 anos, após o namorado da jovem que foi escalpelada em uma pista de kart ter dito que a empresa parou de arcar com as despesas médicas da garota. O acidente aconteceu em agosto do ano passado, no estacionamento do supermercado Walmart de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Em nota, a rede falou que a equipe médica responsável pelo caso apresentou o novo cronograma de tratamento que inclui a realização de dez procedimentos ao longo deste ano.
"O que está sendo questionado, portanto, não é a continuidade do tratamento. Mas o seu pedido para que a empresa arque com os custos da sua ida aos Estados Unidos e outras despesas que extrapolam em muito qualquer relação com a questão médica e saúde dela", alegou.
No posicionamento, o grupo diz que pagou todos os custos financeiros do tratamento: "centro cirúrgico/hospitalar, equipe médica, medicamentos, além do custeio de passagens aéreas, estadia, refeições, inclusive de acompanhantes de sua escolha". "Até agora, o tratamento foi realizado com sucesso no Hospital Especializado de Ribeirão Preto, referência no Brasil em cirurgias de alta complexidade no campo de microcirurgias reconstrutivas plásticas", explicou.
No texto, pontua ainda que está à disposição para chegar a um bom entedimento com a jovem.
Mais cedo, Eduardo Tumajan, o namorado de Débora, falou que a jovem perdeu uma viagem a São Paulo, programada para o último dia 6 para a retirada dos pontos, por conta da interrupção do tratamento. Segundo ele, após ser questionada, a resposta da empresa foi para que ele procurasse os advogados do grupo. "A gente vai entrar com um processo contra eles. Pararam o tratamento dela e disseram que só vão continuar (pagando) caso ela isente eles (o Walmart) de qualquer culpa", contou Eduardo.
Ele afirmou que Débora agora está sem as medicações para dor e sem os remédios para a pele. "A pele dela ressaca rápido e isto causa ferida. Ela está sem trabalhar, também estou sem trabalhar, só cuidando dela. O tratamento dela é caro, não está no nosso padrão para conseguir pagar", acrescenta o jovem. Eduardo conta que já está com um advogado e que deve entrar com o processo ainda esta semana. "Todo mundo sabe que eles são tão culpados quanto o kart, porque eles deixavam o kart funcionar sem alvará de funcionamento, no espaço deles um kart ilegal. Não prestaram socorro", completou.
Desde o primeiro momento em que ocorreu o acidente na pista de kart no estacionamento da loja em Recife (PE), a prioridade do Grupo BIG foi a de prestar toda a assistência para Débora Stefany Oliveira, apesar do fato ter acontecido em uma área alugada para um terceiro, sem qualquer responsabilidade da companhia.
A empresa arcou com todos os custos financeiros do tratamento – centro cirúrgico/hospitalar, equipe médica, medicamentos, além do custeio de passagens aéreas, estadia, refeições, inclusive de acompanhantes de sua escolha. Até agora, o tratamento foi realizado com sucesso no Hospital Especializado de Ribeirão Preto, referência no Brasil em cirurgias de alta complexidade no campo de microcirurgias reconstrutivas plásticas.
Diante desse histórico, o Grupo BIG recebeu com surpresa as declarações de Débora Oliveira, pois mantém integralmente o seu compromisso de assumir todas as despesas com o tratamento dela. Vale assinalar que a equipe médica responsável pelo caso recentemente apresentou o novo cronograma, que prevê a realização de aproximadamente 10 procedimentos ao longo de 2020.
O que está sendo questionado, portanto, não é a continuidade do tratamento. Mas o seu pedido para que a empresa arque com os custos da sua ida aos Estados Unidos e outras despesas que extrapolam em muito qualquer relação com a questão médica e saúde dela.
O Grupo BIG reitera que sua prioridade sempre foi a plena recuperação da saúde de Débora Oliveira e não tem medido esforços para assegurar que o tratamento seja bem sucedido e está à disposição para chegar a um bom entendimento com ela.
Na tarde do dia 11 de agosto de 2019, Débora Dantas e Eduardo Tumajan se divertiam em uma pista de kart quando a jovem teve o escalpo arrancado veículo. O casal havia pago R$ 100 para dar 22 voltas na pista, mas, na segunda volta, o cabelo da jovem saiu do capacete e ficou preso ao motor do kart.
No mesmo dia, ela foi levada para o Hospital da Restauração, no bairro do Derby, área central do Recife. No dia 12 de agosto, passou por uma cirurgia para a reconstrução do couro cabeludo. No dia seguinte (13/08), a auxiliar de ensino passou por uma nova cirurgia.