SDS convoca coletiva para divulgar novos dados do caso Beatriz

A menina foi morta aos 7 anos durante uma festa de colégio em Petrolina, em dezembro de 2015. A delegada Gleide Ângelo está no comando das investigações
JC Online
Publicado em 15/03/2017 às 10:56
A menina foi morta aos 7 anos durante uma festa de colégio em Petrolina, em dezembro de 2015. A delegada Gleide Ângelo está no comando das investigações Foto: Foto: Reprodução


A Secretaria de Defesa Social (SDS) apresentará em entrevista coletiva, nesta quarta-feira (15), às 14h,  novos elementos da investigação sobre o assassinato da menina Beatriz, morta aos 7 anos, em Petrolina, no Sertão do Estado, em dezembro de 2015. A delegada Gleide Ângelo foi designada para apurar o caso em dezembro do ano passado.

Durante a coletiva o secretário de Defesa Social, Angelo Gioia, também apresentará à imprensa as estatísticas da segurança em Pernambuco.

Beatriz foi morta com 42 facadas durante festa de colégio

A criança foi morta com 42 facadas durante uma festa de formatura do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Ela havia pedido para beber água e, cerca de 30 minutos depois, foi encontrada sem vida no depósito de materiais esportivos da escola, junto com a faca que teria sido utilizada no crime.

Beatriz morava na Bahia com a família e participava da festa de formatura da irmã. O pai dela é professor no Colégio Maria Auxiliadora.

Em setembro de 2016, a Polícia Civil divulgou imagens de um homem suspeito de ter assassinado a criança. No vídeo, aparece uma pessoa de cor negra, magra, cabelos cacheados, cerca de 1,65 metro de altura, vestindo camisa verde, calça jeans e sapatos fechados. No mesmo mês, o delegado Marceone Ferreira informou que a perícia identificou DNA masculino no cabo da faca encontrada ao lado do corpo da menina e embaixo das unhas dela, mas de pessoas diferentes. A polícia fez 65 exames comparativos de DNA e todos deram negativo. Pelo menos cinco pessoas teriam praticado o crime.

Demora na resolução do Caso Beatriz já rendeu diversos protestos

A demora na resolução das investigações já rendeu diversos protestos de familiares e amigos da vítima, que cobram uma resposta sobre o caso. A polícia tem informações de que cinco pessoas participaram do homicídio, além de montar um retrato falado do suspeito de assassinar a garota, mas até o momento nenhuma pessoa foi presa. No dia 21 de janeiro, familiares e amigos fizeram um buzinaço entre as cidades de Petrolina e de Juazeiro, no sertão da Bahia. Eles também se reuniram na frente do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, local onde a menina morreu, e voltaram a cobrar por justiça. 

Gleide Ângelo assumiu as investigações do assassinato em dezembro

A delegada Gleide Ângelo, reconhecida pela resolução de casos de grande repercussão em Pernambuco, assumiu em dezembro de 2016 o comando da operação que investiga o caso da menina Beatriz. No dia 3 de janeiro deste ano ela viajou para Petrolina pela segunda vez para dar seguimento às diligências.

Em 13 de dezembro, a delegada teve reunião no Ministério Público de Pernambuco da região, quando informou que a partir dali iria analisar os 13 volumes do inquérito sobre o caso. Procurada pelo JC na época, ela não falou sobre o assunto.

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