A variação acumulada deste ano, medida entre os meses de janeiro a novembro, no preço das carnes vermelhas (bovina, de porco e de carneiro) chegou a 11,41% na Região Metropolitana do Recife. No Brasil, o mesmo índice ficou em 12,15%. O acumulado foi registrado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), responsável por medir a inflação no país, em pesquisa divulgada nesta sexta-feira (6).
No Grande Recife, dos dez itens com maior variação de preço em novembro deste ano, sete foram tipos de carnes bovinas. As carnes que mais sofreram aumento acumulado na capital pernambucana e nas cidades adjacentes neste ano, desde janeiro até novembro, foram o filé mignon (30%), contrafilé (16,5%), costela (16,35%), acém (14%) e pá (14%).
Em novembro, as carnes obtiveram uma variação mensal de 5,6% na RMR, muito superior ao aumento do Índice Geral também da região, que chegou a 0,14% no mês de novembro e ao próprio índice de inflação do grupo carnes no mês de outubro de 2019 (1,83%). As carnes que sofreram maior aumento no mês de novembro foram: Patinho (8,1%), costela (6,9%), pá (6,4%) e acém (6,4%). A carne de porco teve aumento de 3,84%.
Na contramão das carnes, os pescados apresentaram baixo índices de aumento ou até queda no preço no mês de novembro. Os pescados tiveram variação mensal de 0,94% em novembro. O camarão teve queda de 2,5%, o peixe-pescada teve queda de 2,41%, a sardinha teve queda de 1,6% e o peixe castanha aumento de apenas 0,94%.
Segundo apuração da editoria de Economia do Jornal do Commercio , o quilo da costela no Recife passou de R$ 11,99 para R$ 19,99; coxão subiu de R$ 24,99 para R$ 37,99; o patinho, que custava R$ 27,99, agora é encontrado por R$ 34,99. Já o tão querido filé mignon passou de R$ 45 para R$ 65. Com preços mais salgados, os churrascos das festas de fim de ano estão ameaçados. Os cortes mais disputados, como bananinha (R$ 29,99), fraldinha (R$ 32,99) e picanha (R$ 44,99) estão ficando esquecidos nas prateleiras.
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