Além de o presidente Arnaldo Barros conseguir equalizar o déficit de R$ 15 milhões que foi apresentado na primeira previsão orçamentária - através das recentes negociações de atletas feitas pela diretoria -, outro fator que tranquilizou o Conselho Deliberativo quanto à saúde financeira do Sport foi que a diretoria rubro-negra decretou uma redução considerável da folha salarial do elenco.
Na reunião com os conselheiros, na última terça-feira, Arnaldo Barros frisou que pretende trabalhar com a folha do futebol em R$ 3,4 milhões, o que representa um corte de 25% em comparação com a temporada 2017 (antes era de R$ 4,2 milhões).
Nessa janela de negociação, por exemplo, a direção leonina se desfez de alguns atletas que tinham salários bem elevados, caso dos atacantes Osvaldo e Marquinhos, e do volante Wesley (todos recebiam próximo de R$ 200 mil), além do meia-atacante Diego Souza (então maior vencimento do elenco).
A primeira previsão orçamentária que foi entregue pelo executivo, ainda no ano passado, apresentava um déficit de R$ 15 milhões e foi prontamente rejeitada pelo CD. Porém, desta vez, o mandatário rubro-negro conseguiu a aceitação do planejamento financeiro com a justificativa de que as transações dos direitos de Diego Souza (R$ 10 milhões) e Régis (R$ 1 milhão), além da possibilidade real de negociar Rithely, cobririam o déficit.
“A primeira proposta orçamentária de 2018 foi apresenta há um mês. De lá pra cá tiveram as vendas de alguns jogadores. O presidente (Arnaldo Barros) detalhou todos os assuntos e ficou claro que as receitas com essas vendas de atletas, que são ativos positivos do clube, cobririam com folga o déficit que estava em aberto e, com isso, tudo resolvido e orçamento aprovado”, disse Homero Lacerda, presidente do Conselho Deliberativo do Sport. Ele adiantou que também foi acatado que, caso precise, o executivo poderá pedir a antecipação de 20% das cotas de TV.