O sonho rubro-negro de contar com Diego Souza ainda não acabou. Como o Sport e o meio-campista já se acertaram, a diretoria leonina reabriu conversas com o São Paulo para, desta vez, tentar desfecho positivo. O grande obstáculo é que a direção do Tricolor do Morumbi não aceita negociá-lo sem que haja uma compensação financeira – estão pedindo para abater R$ 1,2 milhão, dos R$ 2,2 milhões que o Leão tem a receber na negociação de Everton Felipe, o que já foi descartado pelo clube pernambucano.
A favor do Sport está o desejo de Diego Souza em voltar. De acordo com informações da reportagem do JC, o meia estaria se articulando nos bastidores do Morumbi para convencer à direção são-paulina a liberá-lo. Um dos argumentos utilizados é o fato de nenhum clube da Série A (quatro demonstraram interesse) ter condições de arcar com o salário do jogador – R$ 600 mil. Ele só aceita abrir mão de parte do salário se for para vestir a camisa do Sport. O Botafogo, por exemplo, desistiu de contratá-lo ao saber das cifras.
Caso o São Paulo não encontre outro clube para Diego, terá de pagar até o fim do vínculo do meio-campista (dezembro) mais de R$ 7 milhões de salários, 13º e férias. Como o camisa 9 está sendo bastante contestado pela torcida são-paulina e não vem sendo utilizado constantemente, a diretoria paulista quer se livrar desse elevado custo e aliviar a folha salarial.
De acordo com Milton Bivar, em declaração concedida ao JC no último domingo, o Sport iria arcar com o valor do teto salarial do elenco (R$ 100 mil) e esse “plus” no salário de Diego Souza viria das campanhas de marketing (especula-se que seja mais R$ 100 mil), Diego Souza abrindo mão de R$ 200 mil e o Tricolor do Morumbi bancando o restante dos vencimentos do meia-atacante.