O presidente em exercício, Hamilton Mourão, voltou a defender, nesta terça-feira (19), a reforma da Previdência, afirmando que a medida é o primeiro passo para o Brasil sair da crise e combater o baixo crescimento econômico e a deterioração das contas públicas.
“A reforma da Previdência criará a confiança que o Brasil precisa [para atrair mais investimentos], mas não é ela que vai solucionar a crise da noite para o dia”.
Para Mourão, a reforma tributária, a abertura econômica, o enxugamento do Estado, com privatizações e desvinculação de despesas do orçamento, além da desburocratização de processos, são exemplos de medidas a serem tomadas para impulsionar a agenda produtiva do país.
“Temos que abrir a economia, mas de forma lenta, gradual e com segurança, porque se não reformarmos o sistema tributário, será um massacre para o setor produtivo”, destacando a necessidade de aumentar a competitividade comercial do país.
Mourão reafirmou que espera que a reforma da Previdência seja aprovada ainda no primeiro semestre.
Ao debater as metas e os desafios do governo federal, em encontro com empresários, em Brasília, Mourão disse que o presidente Jair Bolsonaro “não é ameaça à democracia” e que, ao fazer as reformas, está pensando no futuro do país.
“Quando deixarmos esse governo, em janeiro de 2023, queremos que todos estejam experimentando as quatro liberdade essenciais: a liberdade de expressão, a liberdade religiosa, a liberdade de não ser imposto à vontade dos outros e a liberdade de não ter medo”.
O presidente em exercício participou nesta terça-feira (19) de um almoço promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em Brasília. Participaram do encontro, além de Mourão, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, parlamentares e cerca de 40 empresários brasilienses de diversas áreas.