“O principal palco dos crimes era a Prefeitura de Camaragibe" Quando perguntada se o prefeito Meira, preso nesta quinta-feira, era o líder desta organização criminosa, a delegada Polyanne Farias, gerente operacional da DIRESP, afirmou que sim.
A operação foi deflagrada no início da manhã. Meira não esperava o mandado de prisão e estava em casa, dormindo, segundo a delegada. “O prefeito encontrava-se no apartamento que ele estava residindo com a família. Ele não reagiu à prisão e tudo se deu com tranquilidade”, contou.
Os empresários Severino Ramos da Silva, Luciana Maria da Silva, Carlo Augusto e Joelma Soares também estavam em suas respectivas residências quando foram presos.
Durante a primeira fase da Harpalo, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão, chegando a novos elementos para a investigação, que foram material para a etapa seguinte. “Durante a segunda fase da operação foi verificado que as condutas criminosas continuaram. Pode-se dizer que ele [Meira] continuava, dentro da Prefeitura, cometendo atos criminosos. Então, o poder Judiciário e o Ministério Público compreenderam a necessidade de realmente corroborar com a solicitação de prisão preventiva e o afastamento cautelar que foi realizado hoje”, acrescentou.