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Moeda única já foi discutida no governo Dilma Rousseff - Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A criação de uma moeda única no Mercosul foi pauta de uma reunião do ministro da Fazenda do Governo Lula, Fernando Haddad com o embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli. O encontro aconteceu na sede da pasta, em Brasília, na última terça-feira (3).
Na reunião, o diplomata argentino confirmou que existe o desejo de criar uma moeda única para os países do Mercosul, bloco que reúne Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
O objetivo, segundo Scioli, é integrar as nações do bloco e fortalecer as relações comerciais.
Fernando Haddad e Daniel Scioli, embaixador da Argentina no Brasil - Washington Costa/ Ascom Ministério da Fazenda
MOEDA ÚNICA MERCOSUL
Ainda segundo o embaixador argentino, a criação da nova moeda não acabaria com a moedas em circulação nos países atualmente, como o Real.
Ele explicou que as cifras atuais continuariam existindo de forma oficial em seus respectivos países.
Scioli fez questão de esclarecer que está descartada a possibilidade de criação de uma moeda única no formato do Euro, utilizado na União Europeia.
MOEDA ÚNICA VANTAGENS E DESVANTAGENS
“Não significa a exclusão das moedas em circulação, mas a criação de uma unidade de valor real para a integração regional. A moeda quer unificar o bloco devido à crise da globalização”, afirmou.
Os principais temas abordados na reunião de Haddad com o diplomata argentino foram o avanço comercial entre os países e a integração energética e financeira entre Brasil e Argentina.
“Brasil é o parceiro número um da Argentina. E, em um contexto de crise da globalização, vamos fortalecer nossa região e nossa complementação. Haddad é um economista que tem uma visão muito produtivista, a visão da economia real, um compromisso muito real também com o grande objetivo da moeda comum que será também um impacto positivo”, disse o embaixador.
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