A Prefeitura de Quito, capital do Equador, selecionou o consórcio entre a empresa francesa Transdev e a operadora do Metrô de Medellín, na Colômbia, para operar, por seis anos, a primeira linha metroviária do País. O Metrô de Quito terá, inicialmente, um ramal de 23 km e 15 estações em fase final de implantação.
Quem também estava na disputa era o Metrô de São Paulo, através do Metrô Consulting, empresa criada a partir da expertise na operação pública para prestar consultoria e realizar a operação concedida de sistemas metroferroviários. A divulgação da futura concessionária foi anunciada na sexta-feira (15/7).
CONFIRA a série Metrôs - Uma conta que não dá certo
Quando o público assume o papel do privado - O exemplo do Metrô Consulting
O Metrô de Quito começou a ser construído em 2013 e custou, até agora, US$ 2 bilhões. A Acciona, que está à frente da Linha 6-Laranja de São Paulo, foi responsável pelas obras, enquanto a fabricante CAF, da Espanha, forneceu os 18 trens que serão usados no serviço.
A expectativa é que a linha de Quito inicie sua operação em dezembro deste ano. O metrô paulista foi um dos 15 interessados em assumir a concessão, mas apenas dois candidatos foram classificados na licitação pública.
O Consórcio Metrô de Medellín/Transdev propôs um valor de U$S 108.342.000 (o equivalente a R$ 565.729.421,40 para o período de 6 anos, enquanto o Metrô de São Paulo apresentou o valor de U$S 187.480.173,95 (R$ 978.946.476,30) para o mesmo período.
O futuro operador ficará responsável pelo planejamento do serviço, operação do sistema, controle de qualidade e relatórios, e gestão de contratos associados à operação.
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A Empresa Pública Metropolitana de Quito (Epmmq) continuará executando o roteiro técnico e o cronograma que vem sendo cumprido desde novembro de 2021.
Apesar de criar uma empresa estatal para implantar o projeto, o governo local preferiu conceder a operação e manutenção por falta de expertise no setor. A expectativa é que a linha de Quito inicie sua operação em dezembro deste ano.