A busca por informações sobre o Picolinato de Cromo tem crescido, impulsionada pelo interesse em emagrecimento e no controle do diabetes tipo 2.
Em uma entrevista exclusiva, a farmacêutica Liliane Bezerra (CRF-PE-3538), coordenadora do curso de Farmácia da UniFBV Wyden, esclarece aspectos cruciais sobre esse composto e oferece dicas valiosos para quem busca compreender seu papel na saúde.
O que é picolinato de cromo?
Liliane Bezerra destaca que o Picolinato de Cromo é um sal necessário para tornar solúvel o cromo, um mineral com dificuldade de solubilização nos tecidos orgânicos.
Essa solubilização ocorre através do ácido picolínico, formando o picolinato. É essencial entender que, no contexto do emagrecimento, o princípio ativo é o cromo, enquanto o picolinato é um auxílio para melhor absorção pelo corpo.
Papel do cromo no corpo:
O cromo, um microelemento, desempenha papéis cruciais em reações de oxidação, especialmente no fígado, vital para a desintoxicação.
Além disso, sua função biológica recentemente estudada mostra seu envolvimento com o receptor de insulina.
Essa relação facilita a captação de glicose pelas células, melhorando o metabolismo energético. O cromo torna-se crucial na regulação da glicose e pode contribuir para o controle do diabetes tipo dois.
Horário ideal para suplementação:
Para a suplementação nutracêutica, Liliane recomenda tomar o Picolinato de Cromo pela manhã, em jejum, aproximadamente trinta minutos antes da refeição.
Isso se deve ao aumento do cortisol matinal, favorecendo o anabolismo e otimizando processos metabólicos, incluindo a mobilização da glicose.
Emagrecimento e doses recomendadas:
Para a perda de peso, doses acima de 125 a 200 microgramas diárias são sugeridas. Considerando a ausência de uma dose exata definida pela OMS, Liliane propõe 1 miligrama por dia para eventos metabólicos mais significativos, sempre associados ao exercício físico e práticas não-farmacológicas para resultados eficazes.
Cuidados na utilização:
A farmacêutica destaca a importância de escolher um produto de um laboratório confiável, credenciado, registrado no Ministério da Saúde, e com certidões de regularidade técnica.
A experiência de mercado do laboratório pode ser indicativa de sua confiabilidade. Essa cautela é crucial para garantir a qualidade e segurança do suplemento para os pacientes.
Fonte consultada: Liliane Bezerra, CRF-PE (3538), farmacêutica e coordenadora do curso de Farmácia da UniFBV Wyden.