TARIFA

Prepare o bolso: conta de água vai ficar 11,9% mais cara em Pernambuco a partir de agosto

Segundo a Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) reajuste tem como objetivo 'compensar os efeitos da inflação de 1º de julho de 2020 a 30 de junho de 2021'

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Marcelo Aprígio

Publicado em 20/07/2021 às 9:08 | Atualizado em 21/07/2021 às 11:40
O aumento, que entrará em vigor no dia 19 de agosto de 2021, deve representar um acréscimo de R$ 5,37 à conta dos clientes convencionais - ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM

Atualizado em 21.07.21, às 11h40

Três meses após o aumento na conta de energia elétrica, chegou a vez de os moradores do Estado pagarem mais caro pelos serviços da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Isso porque a Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) aprovou um reajuste de 11,9% na conta de água nessa segunda-feira (19). A portaria que autoriza o incremento no valor da tarifa foi publicada nesta terça-feira (20) no Diário Oficial do Estado. A Compesa anunciou nesta quarta-feira (21) que desistiu de aumentar as contas de água de clientes com baixa renda, beneficiados pela tarifa social.

De acordo com a Arpe, o novo reajuste nas contas de água dos pernambucanos - o segundo só em 2021 - tem como objetivo “compensar os efeitos da inflação de 1º de julho de 2020 a 30 de junho de 2021”.

O aumento, que entrará em vigor no dia 19 de agosto de 2021, deve representar um acréscimo de R$ 5,37 à conta dos clientes convencionais. Quem pagava R$ 45,13 no consumo de até dez milímetros cúbicos de água por mês deverá passar a pagar R$ 50,50.

Para clientes comerciais com consumo de até dez milímetros cúbicos de água por mês, a conta deve sair de R$ 66,40 para R$ 74,30, um aumento de R$ 7,90.

Primeiro aumento

Em janeiro deste ano, a população do Estado passou a pagar 2,4% a mais na conta de água, em relação a 2020 - FILIPE JORDÃO/JC IMAGEM

Em janeiro deste ano, a população do Estado passou a pagar 2,4% a mais na conta de água, em relação a 2020. A Compesa justificou a medida na recomposição da perda inflacionária correspondente ao período de julho de 2019 a junho de 2020. Segundo a estatal, o aumento deveria ter sido feito no mês de agosto, mas, por causa da pandemia provocada pelo novo coronavírus, foi adiado para 2021.

À época, a companhia explicou que, embora a pandemia não tenha acabado, estava "em conformidade com a Lei Federal 11.445/2007, que estabelece que os reajustes de tarifas de serviços públicos de saneamento básico sejam realizados no intervalo mínimo de 12 meses, de acordo com a variação da inflação". O último reajuste aplicado pela Compesa, antes de 2021, foi em 12 de agosto de 2019, quando, a tarifa de água subiu 6,72% para todas as categorias de clientes.

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