Foram sete dias entre parto, UTI Neonatal, fototerapia e alta, para que a terapeuta ocupacional Vanessa Ramos pudesse estar com o pequeno Lucas em casa. A gravidez, que não apresentou intercorrências durante toda sua duração, surpreendeu quando o bebê não respondia ao nascer. A internação na UTI Neonatal permitiu iniciar as avaliações médicas sobre o que poderia ter acontecido e acompanhar a evolução do caso até a alta.
“Percebi que tinha alguma coisa errada porque ele nasceu e não tinha chorado, mas eu não sabia o que estava acontecendo. Como todos os exames durante a gravidez não tinham alterações, não havia justificativa. A médica explicou que ele teve uma hipóxia leve (baixa de oxigênio) e começaram a fazer uma série de exames para descobrir possíveis sequelas. Ter o apoio do Hospital foi fundamental porque, por mais que eu estivesse triste e preocupada, perceber toda a equipe procurando entender o que tinha acontecido me tranquilizou em saber que ele estava sendo bem cuidado”, relembra a mãe.
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O acolhimento é a base da Real Mater, maternidade do Real Hospital Português. A equipe especializada, estrutura e equipamentos de ponta, UTI Neonatal e Banco de Leite Humano são fundamentais para que histórias como a de Vanessa e Lucas recebam a atenção que precisam.
“Acolher a gestante e respeitar a forma como ela decide ter o seu filho, seja por parto normal ou cesárea, é atendimento humanizado. Aliado a isso, temos uma equipe multidisciplinar, novas suítes – também preparadas para o parto normal – e um serviço de hotelaria diferenciado”, detalha o Coordenador Médico da Real Mater, Eduardo Coutinho.
Os investimentos na humanização são perceptíveis não só pela taxa de partos normais, que aumentou nos últimos dois anos, como também por iniciativas como a participação de doulas. acompanhando a gestante no hospital. “A doula é sempre bem-vinda. Nós a consideramos parte da equipe, porque sabemos que ela tem um papel fundamental no parto e pós-parto”, detalha Eduardo Coutinho.
Em nascimentos como o de Lucas, a UTI Neonatal desempenha papel importante. E, no Real Hospital Português, pai e mãe não são visitas, podem estar presentes durante a recuperação do bebê, como conta a gestora da UTI Neonatal e do Banco de Leite Humano, Ana Aldin.
“A UTI Neonatal tem uma melhor distribuição do espaço físico entre os leitos, trazendo uma distância segura entre os pacientes e os familiares presentes. A equipe é composta por muitos especialistas, que auxiliam na avaliação de cada paciente e essa prática multidisciplinar dá suporte para que a assistência seja completa em cada caso. Mesmo com a rotina um pouco diferente por causa da pandemia, entendemos que a família não é visita e pode ficar o tempo necessário ao lado do filho. Além disso, sempre reservamos horários para visitas dos avós e irmãos”, detalha Ana Aldin.
O Banco de Leite Humano ajuda bebês que estão internados nas UTIs Neonatal e Pediátrica, para que possam ter a garantia do leite materno – tão importante para a alimentação e a recuperação do recém-nascido. “Começamos como um posto de coleta e por uma necessidade de atender às mães da UTI, que precisavam do serviço. Com o tempo, passamos a pasteurizar o leite. Temos uma médica responsável, que acompanha o processo de pasteurização e doação, além das campanhas de aleitamento, para que possamos atender não só aos bebês que nascem no Hospital e estão na UTI Neonatal, como também os que são transferidos para a UTI Pediátrica ou para a Unidade de Cardiologia Pediátrica”, complementa a médica.
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