Pesquisadores britânicos afirmaram que começaram a testar versões inaláveis da vacina contra o novo coronavírus, nesta segunda-feira (14). A testagem das imunizações produzidas pela Universidade de Oxford e pelo Imperial College será feita para determinar se induzem reação imunológica no trato respiratório, segundo os pesquisadores.
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Atualmente, as vacinas estão sendo testadas com injeção intramuscular, mas os cientistas do Imperial College acreditam que existe a possibilidade de as imunizações via inalação produzirem uma reação mais especializada.
Chris Chiu, do Departamento de Doenças Infecciosas do Imperial College, afirmou que podem haver indícios de que as vacinas contra gripe administradas via spray nasal podem imunizar da doença e reduzir a sua transmissão.
"Estamos determinados a explorar se este também pode ser o caso do SARS-CoV-2 e se administrar vacinas contra covid-19 pelo trato respiratório é seguro e produz uma reação imunológica eficiente", explicou em um comunicado.
As testagens da vacina da Oxford, que foram licenciadas para a AstraZeneca, foram retomadas no final de semana. Os estudos haviam sido interrompidos para investigar sintomas adversos que foram experimentados por uma voluntária do Reino Unido. Depois que a empresa apresentou dados do caso, a retomada foi liberada pelas agências de saúde dos países onde estão acontecendo os testes.
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"Já mostramos que a (vacina da Oxford) ChAdOx1 nCoV-19 (AZD1222) é segura e induz reações imunológicas fortes após uma injeção intramuscular", assegurou Sarah Gilbert, da Universidade de Oxford.
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"Administrar a vacina pelo trato respiratório pode ser uma boa abordagem para induzir reações imunológicas no melhor lugar para possibilitar uma reação rápida após uma exposição ao vírus pelo ar", acrescentou.
A vacina do Imperial College também está passando por testes clínicos, contudo, em um estágio anterior. Nos testes que serão realizados, os voluntários vão receber vacinas em aerosol através de um nebulizador que as administrará em gotículas através de um bocal. Ao todo, 30 pessoas serão selecionadas para a testagem.
Segundo pesquisadores do Imperial, estudos levaram a crer que pode ser necessário usar doses mais baixas do que as injeções intramusculares para adquirir uma proteção