Com informações da repórter Cinthia Ferreira, da TV Jornal
Profissionais de educação física, personal trainers e donos de academia protestaram no Centro do Recife, na manhã desta sexta-feira (19), pela inclusão das atividades físicas como serviço essencial em Pernambuco. Caso a reivindicação fosse aceita, a classe poderia trabalhar durante o período de quarentena no Estado, que acontece entre 18 e 28 de março.
Os manifestantes se concentraram no boulevard da avenida Rio Branco, no Recife Antigo. Vestidos de preto, eles se organizaram em fileiras para garantir o distanciamento social. Um dos participantes foi o personal trainer Diego Paz, que defende que a categoria é essencial.
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"A nossa principal pauta é a volta do exercício físico e dos ambientes para aula, porque já foi provado que a atividade física bem controlada traz vários benefícios para a saúde, inclusive em proteção contra a covid-19", disse o profissional.
Wagner Souza é dono de uma academia e também participou do protesto. Segundo ele, o investimento para cumprir protocolos sanitários foi grande. "Desde que o governo decretou que a gente teria que seguir mais de 40 protocolos de segurança, em julho, a gente seguiu. Desde aferição de temperatura na entrada, álcool em gel, no mínimo duas sanitizações de toda estrutura da academia por dia", contou.
Os profissionais saíram em caminhada até o Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual. "É um movimento organizado, sem baderna, sem bandeira alguma a não ser a da própria essencialidade da atividade física dos ambientes [onde ela ocorre]. A gente acredita que o governo vai ter a sensibilidade de nos receber", disse o organizador do movimento, Thiago Pereira.
Os representantes dos profissionais de Educação Física foram recebidos pelo Secretário Executivo de Articulação e Acompanhamento da Casa Civil, Eduardo Figueiredo.