O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), informou, por meio da sua conta no Twitter, neste sábado (21), que os médicos do Hospital Albert Einstein, localizado em São Paulo, iniciaram um protocolo de pesquisa para averiguar a eficácia da cloroquina nos pacientes que contraíram a covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Assim, anunciou que se reuniu com o ministro Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e que, juntos, decidiram que a produção da substância deve ser ampliada no laboratório químico e farmacêutico do Exército.
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A cloroquina não vai poder ser vendida para outros países, segundo a determinação do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Almirante Antônio Barra. O medicamento também é usado no Brasil para combater a malária, o lúpus e a artrite.
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.