Lula

Para Carlos Veras, decisão de Fachin comprova tese de "julgamento político" contra Lula

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decidiu, nesta segunda-feira (8), anular todas as condenações e denúncias contra o ex-presidente Lula no âmbito da Operação Lava Jato

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Luisa Farias

Publicado em 08/03/2021 às 20:31
Segundo o deputado federal Carlos Veras, a bancada do PT na Alepe será independente a partir de agora - Carlos Veras, presidente da CUT Pernambuco. Foto: Ashlley Melo/JC Imagem

O deputado federal Carlos Veras (PT) afirmou que a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin de anular todas as condenações e denúncias contra o ex-presidente Lula no âmbito da Operação Lava Jato comprova a tese de "julgamento político" contra o petista defendida pelos seus apoiadores. 

"(A decisão) comprova que nossa tese de julgamento político estava certa e se confirma. Mas, nossa luta agora é no sentido de que as ações contra Moro e os demais agentes políticos do Judiciário que condenaram ilegalmente Lula, lhe causando irreparáveis prejuízos políticos, sociais e pessoais, tenham o devido julgamento, a grande farsa montada por esse grupo", disse Veras ao JC

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Desde antes de Lula ser preso, petistas acusavam o ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro de imparcialidade na condução dos processos contra o petista no âmbito da Operação Lava Jato. Moro foi o autor da primeira condenação contra Lula em julho de 2017, no caso do triplex do Guarujá. A uma sentença de nove anos e meio de prisão, mas quando o Tribunal Regional Federal da 4ª Região confirmou a sentença em janeiro de 2018, aumentou a pena para 12 anos e um mês. Ele foi solto em novembro de 2019, após decisão do STF de proibir prisão após condenação em segunda instância.

Em novembro de 2018, o então juiz aceitou o convite do então presidente eleito Jair Bolsonaro (sem partido) para assumir o ministério da Justiça e Segurança Pública. Mas em abril de 2020, o ex-juiz anunciou demissão do cargo e o rompimento com o presidente, a quem acusou de interferir no comando da Polícia Federal.

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