Combustíveis
Bolsonaro anda de moto por Brasília e ouve: 'abaixa a gasolina, presidente'
O presidente estava acompanhado pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, e pelo ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto, cotado para concorrer como vice na chapa de Bolsonaro à reeleição
Do Estadão Conteúdo
Enquanto apoiadores preparam uma "lanchaciata" em Brasília neste domingo, 15, o presidente
Jair Bolsonaro andou de moto pela cidade e foi à Feira do Guará, onde comeu pastel e tomou caldo de cana.
Enquanto caminhava e tirava fotos com eleitores, o chefe do Executivo ouviu gritos de "já ganhou", numa referência à eleição de outubro, e também um pedido: "Abaixa o preço da gasolina, Bolsonaro."
Bolsonaro saiu de moto neste domingo pouco depois das 10h. Conversou com apoiadores em uma banca, em frente ao Zoológico de Brasília, onde se vendiam frutas. Depois, foi à Feira do Guará, onde comeu pastel e tomou calda de cana.
Foi lá que ouviu o pedido de apoiadores para abaixar o preço da gasolina. O presidente foi, ainda, em outra feira na cidade, onde também tirou fotos com admiradores.
'Lanchaciata' e motociatas
Enquanto Bolsonaro andava de moto por Brasília, apoiadores se concentravam no Lago Paranoá para fazer uma "lanchaciata". É uma variação das motociatas de que o chefe do Executivo participa, só que com embarcações, como lanchas e motos aquáticas.
O slogan do cortejo, "Pela liberdade no Brasil", foi o mesmo usado por apoiadores de Bolsonaro para defender o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ, que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos e nove meses de cadeia por ataques à democracia, mas recebeu o perdão presidencial.
Bolsonaro costuma participar de motociatas pelo País. Uma das mais recentes foi a do dia 15 de abril, em São Paulo. Batizado de
"Acelera para Cristo", o ato teve também um caráter religioso. Segundo registros de pedágios da Rodovia dos Bandeirantes, a motociata contou com 3.703 motos.
Em dia de feriado de Sexta-Feira Santa, a Bandeirantes ficou interditada para o ato. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Governo de São Paulo, o custo para os cofres públicos da motociata de 15 de abril foi de R$ 1 milhão.