Febre amarela: clínicas privadas só devem receber vacina em fevereiro

O presidente da Associação Brasileira das Clínicas de Vacina, Geraldo Barbosa, informa que não haverá reposição de estoque da vacina contra febre amarela, nas clínicas de vacinação particulares, em janeiro. A previsão é que novas doses sejam recebidas no fim de fevereiro.

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Diante do cenário atual no Brasil, a Sanofi Pasteur solicitou a aprovação, em caráter excepcional, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a importação de um novo lote da vacina contra febre amarela, internacionalmente conhecida como Stamaril, com embalagem internacional (rótulo em inglês, francês e espanhol), que acabou de ser concedida. Em nota, a assessoria da farmacêutica informa que "a Sanofi já iniciou o processo de importação, e o lote estará disponível para comercialização em cerca de 30 dias".

A vacina contra a febre amarela da Sanofi Pasteur foi desenvolvida em 1979 e, desde então, a empresa disponibilizou mais de 400 milhões de doses ao redor do mundo. A vacina está registrada em mais de 100 países e, no Brasil, é fornecida para clínicas particulares. A produção acontece fora do País e, por isso, em alguns momentos, ocorre restrição na capacidade de distribuição.

Em 2017, houve um aumento de 300% na disponibilização de doses, em comparação ao ano de 2016 para as clínicas de vacinação privadas.

Ainda segundo Geraldo Barbosa, o número de doses não deve resolver completamente o problema de desabastecimento, mas será um número expressivo que ajudará o processo de imunização. "Essas vacinas serão distribuídas de forma a atender a todos os Estados", diz. Ainda segundo o presidente da associação, atualmente, não há estoque em praticamente clínica alguma do Brasil.

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