Apesar de ter fechado 2017 com uma previsão de déficit de R$ 15 milhões, o presidente Arnaldo Barros teve as contas do primeiro ano de gestão à frente do Sport aprovadas pelo Conselho Deliberativo. Em reunião realizada na noite da última terça-feira (9), o presidente do CD, Homero Lacerda, e demais conselheiros decidiram validar os gastos do mandatário. A justificativa é em razão do dinheiro que ainda vai entrar nos cofres do Leão após a negociação de Diego Souza.
Depois de atuar duas temporadas seguidas no Sport, o meia foi vendido para o São Paulo por R$ 10 milhões. Esse valor representa a maior negociação envolvendo um jogador no futebol de Pernambuco.
"A reunião do Conselho Deliberativo foi muito boa e feliz. O Sport mostra muita vitalidade nessas ocasiões, coisa que não acontecia em outros anos. Isso é muito saudável para o clube. O Conselho cumpre a sua função de ajudar e fiscalizar o executivo. Temos essa previsão com um déficit de R$ 15 milhões, de dezembro para cá, houve venda de jogadores. Diego Souza, Rithely (a venda) está em vias de se concretizar. O presidente (Arnaldo Barros) fez uma explanação muito boa e deixou claro que essa receita com venda de jogadores, que é um ativo positivo do clube, cobre o déficit", disse Homero Lacerda, em entrevista à Rádio Jornal.
Além de aprovar as contas do primeiro ano de gestão de Arnaldo Barros no Sport, o Conselho Deliberativo também deixou ao alcance do executivo uma antecipação de até 20% das receitas previstas para 2019. De acordo com Homero Lacerda, esse valor está entre R$ 25 e R$ 30 milhões.
"Não significa que o executivo vá usar (esse dinheiro). Se aparecer um jogador muito importante, por exemplo, o exercutivo vai poder recorrer a até 20% (do orçamento para 2019). Mas pode ser 10%, 15%... Mas o que for antecipado vai ter de ser pago ainda este ano. Terá de ser reposto ainda neste exercício. O Conselho Deliberativo não quer despesa maior que receita. A proposta é que essa gestão trabalhe de maneira que o Sport feche este ano sem déficit", concluiu Homero.