Enquanto a defesa do Sport, aos poucos, vai conseguindo ter atuações seguras, o setor ofensivo tem preocupado bastante o técnico Nelsinho Baptista. Além da escassez de peças no elenco (André e Juninho estão afastados, Lenis emprestado ao Atlético Nacional-COL e Rogério lesionado), os atacantes que estão atuando - Leandro Pereira e Índio - ainda não conseguiram passar confiança para o comandante leonino.
A prova da ineficiência ofensiva rubro-negra é que o artilheiro da equipe na temporada é o meia Marlone, com quatro gols, seguido do volante Anselmo, com três. “Tivemos volume de jogo, chegamos várias vezes, mas não traduzimos essa superioridade em números. Em um campo como o de hoje, faz a diferença quando deixa de definir corretamente. A gente tem de conversar com os jogadores e procurar acertar esses detalhes lá na frente”, alertou Nelsinho, que teve de recorrer ao prata da casa Mikael contra o Carcará - fez sua estreia no profissional.
Mesmo passando longe de apresentar um futebol convincente em 2018, Baptista segue enxergando evolução no Sport. “Tivemos supremacia, volume de jogo, posicionamento tático para criar as oportunidades. Estamos vendo evolução e o importante que isso está acontecendo em um momento decisivo. Acredito que no momento das eliminatórias vamos crescer mais ainda e teremos condições de chegar para disputar o título”, avaliou o treinador de maneira bastante otimista.
O elenco rubro-negro se reapresenta na tarde desta segunda-feira (5), no CT José de Andrade Médicis, já visando o clássico contra o Santa Cruz, quarta-feira, às 21h45, na Ilha do Retiro, pela última rodada da primeira fase do Estadual. Para este confronto, Nelsinho poderá, se quiser, repetir a mesma formação que empatou com o Salgueiro - seria a primeira vez que isso aconteceria em 2018 -, já que ele não perdeu nenhum jogador por lesão ou suspensão.