No Twitter, Biden, senador e ex-vice-presidente dos Estados Unidos, afirmou que Trump acaba de jogar "um dinamite em uma caixa de areia" com o ataque e, assim, poderia deixar seu país "à beira de um grande conflito no Oriente Médio". Ele cobrou ainda uma explicação da estratégia do republicano para manter as tropas e a embaixada em Bagdá seguros. "O Irã certamente responderá", disse. Teerã prometeu "retaliação severa".
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Também na rede social, o senador Sanders afirmou que "a perigosa escalada de Trump no conflito com o Irã nos aproxima de outra guerra desastrosa no Oriente Médio que pode custar inúmeras vidas e trilhões de dólares a mais". Já a senadora Warren chamou a ação de "imprudente", pois "aumenta a probabilidade de mais mortes e novos conflitos no Oriente Médio. Nossa prioridade deve ser evitar outra guerra cara".
Membros do Partido Republicano de Trump, por sua vez, defenderam a decisão. O senador Lindsey Graham, apoiador próximo do presidente, afirmou que o ataque foi uma "resposta direta à agressão iraniana orquestrada pelo general Soleimani e seus procuradores".
"Obrigado, senhor presidente, por se levantar pela América", disse Graham, em outro tuíte.
Também senador, o republicano Jim Inhofe afirmou que os EUA "não buscam nem devem procurar guerra, mas responderão em espécie àqueles que ameaçam nossos cidadãos, soldados e amigos".
"Donald Trump vem sendo claro a todo tempo - os Estados Unidos não irá tolerar que o Irã derrame sangue americano. As Forças Quds, sob direção de Soleimani, é responsável por ataques que mataram centenas de americanos e membros do 'serviço de coalizão'", disse Inhofe.
.@realDonaldTrump has been clear all along – the US will not tolerate Iran spilling American blood.
The Quds Force, under the direction of Soleimani, is responsible for attacks that have killed hundreds of American &coalition service members.— Jim Inhofe (@JimInhofe) January 3, 2020