A delegada Gleide Ângelo, da Delegacia de Homicídios de Olinda, apresenta, na tarde desta terça-feira (30), na sede da Polícia Civil de Pernambuco, a conclusão do inquérito que apurava as circunstâncias da morte do empresário Paulo César de Barros Morato, suspeito de participação em um esquema de lavagem de dinheiro oriundo de obras públicas - como a Transposição do Rio São Francisco - para abastecer campanhas políticas.
Paulo Morato foi encontrado sem vida no Motel Tititi, situado no bairro da Sapucaia, em Olinda, no dia 22 de junho deste ano, apenas um dia após a Polícia Federal deflagrar a Operação Turbulência no Estado. Em decorrência da operação, a PF prendeu os empresários João Carlos Lyra, Eduardo Freire, Apolo Santana e Arthur Rosal, que também participariam do grupo criminoso. Todos permanecem no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima.
De acordo com a Polícia Civil, também participarão da apresentação a perita criminal Vanja Coelho e a promotora pública Rosângela Padela. A Secretaria de Defesa Social (SDS) já havia adiantado que Morato morreu por envenenamento por chumbinho, mas restava saber se o empresário foi assassinado ou cometeu suicídio.