Esnobada no PT de Pernambuco para uma eventual disputa ao Senado pela Frente Popular, a deputada federal Marília Arraes está se movimentando nos bastidores e nesta semana marcou um encontro com Guilherme Boulos, liderança do PSOL, onde pode desembarcar.
Marília Arraes avalia deixar o PT e ingressar no PSOL para ter uma legenda que lhe dê sustentação em um projeto majoritário. A ex-vereadora do Recife mantém boas relações com o pessoal do PSOL no Estado, tanto que o atual candidato a governador do partido, João Arnaldo, já foi seu candidato a vice nas eleições municipais do Recife.
A deputada, que já lançou pré-candidatura ao Governo de Pernambuco e foi ignorada pelo partido, já teria abandonado a ideia de disputar o Palácio nesta eleição. O PSOL, por sua vez, não teria condições financeiras de oferecer recursos à sua candidatura ao executivo.
"Ela é muito pragmática, não quer disputar majoritária e arriscar perder a eleição, a não ser que fosse ao Senado", avalia interlocutora da coluna. Nesse sentido, a movimentação casa com a pesquisa que mostra Marília Arraes liderando a pesquisa de intenção de voto à Câmara Alta.
Fontes ouvidas pela reportagem contam que Marília Arraes vem sendo procurada por diversos partidos. O PSOL, institucionalmente, não fez convite à pernambucana, mas quadros do partido vem convidando-a à migração.
O interlocutor conta que outra opção seria Marília Arraes, também pelo partido, reconduzir seu mandato à Câmara, mas visando a disputa pela Prefeitura do Recife em 2024. Caso fique no PT e a federação com o PSB seja confirmada, ela não poderia disputar a gestão municipal contra os socialistas, visto que a aliança precisa durar, pelo menos, 4 anos.
Neste novo projeto, a deputada estaria interessada em aproveitar as condições oferecidas pela confirmação da federação entre o PSOL e a Rede, no Plano Nacional. O PSOL já tem candidato e ganharia uma boa aposta no Senado, com o nome bastante conhecido da deputada federal, herdeira de Miguel Arraes.
Para reforçar o projeto, dois nomes estão cogitados. Um deles é o do deputado federal Tulio Gadelha, que deixará o PDT para ingressar no na Rede (que deve se federar com o PSOL), para renovar o mandato. Outra aposta da mesma chapa seria Dani Portela, que é hoje vereadora do Recife, a segunda mais votada nas últimas eleições, e seria catapultada ao plano federal disputando um mandato federal.
O blog apurou que ela tem recebido convites não apenas do PSOL, mas de outros partidos de centro esquerda, mas que não haveria tanta liga como com o PSOL. "A vantagem desta opção é que Marília estaria ao lado de Lula, em um palanque com Lula, mesmo deixando o PT local", explica uma fonte do blog.
Ainda de acordo com informações extraoficiais, o pessoal do Juntas é que pode não gostar da movimentação. O interesse delas seria buscar a reeleição do mandato coletivo na Alepe e pode não ver com bons olhos a prioridade que for dada a vereadora Dani Portela e o recém-chegado Tulio Gadelha. A conferir.
A assessoria de imprensa da deputada federal não se pronunciou.
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