A cantora Solange Almeida revelou que sua carreira musical foi afetada pela dependência do cigarro eletrônico, dispositivo cada vez mais popular entre os jovens no Brasil. "Eu perdi toda a vontade do mundo de cantar", relatou, em entrevista ao Domingo Espetacular.
Conhecida em todo o país desde os tempos de vocalista de Aviões do Forró, Solange admitiu que quase desistiu da carreira na música pelo impacto do uso em sua voz. "Eu não conseguia atingir os tons na mesma facilidade que eu tinha antes". Além disso, ainda enfrentou depressão e crise de pânico.
A artista explicou que o uso começou em 2020, como uma brincadeira entre amigos. "Vi aquela coisa bonita, que chama atenção. O odor, o sabor, tudo nele é atrativo", descreveu. Após um tempo, passou a perceber a própria dependência. Ela chegou a usar cerca de 15 cigarros eletrônicos por mês.
Agora, Solange tem feito sessões de fisioterapia para recuperar a voz. "É um começo da nova Solange, depois desse uso indevido do cigarro eletrônico, que quase culminou na perda total da minha voz e do meu emocional por inteiro. Me tirou do chão, de verdade", afirmou.
"Eu esperava meu marido dormir para fazer uso do cigarro. Eu acordava cedo e ia para padaria e já tinha um cigarro no meu carro. A coisa já estava fugindo completamente do meu controle", relatou.
Solange Almeida revelou que decidiu interromper o uso por conta de um pedido da filha. "Eu sobrevivo da minha voz e sei que isso está acabando com minha voz", finalizou.