O líder da bancada do governo Paulo Câmara (PSB) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Isaltino Nascimento (PSB), se manifestou por meio de nota a respeito da ação da Polícia Militar no ato contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no último sábado (30) no centro do Recife.
Na nota, Isaltino repudia o que ele chamou de "ações truculentas promovidas por policiais", durante a manifestação, que além de ser contra o governo Bolsonaro, tinha como mote "vacina no braço e comida no prato". "Minha solidariedade, apoio e força aos manifestantes que sofreram violência", afirmou o líder governista.
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Durante a manifestação, policiais militares tentaram dispersar os manifestantes atirando balas de borracha e spray de pimenta. A vereadora do Recife Liana Cirne (PT) foi agredida com spray de pimenta diretamente no rosto por um dos agentes.
Dois homens que não participavam do ato, mas passavam pelas proximidades, foram atingidos no olho por balas de borracha disparadas pelos policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar de Pernambuco. Daniel Campelo da Silva e Jonas Correia de França estão correm grave risco de perder a visão.
"Tais atitudes são inaceitáveis e estão em completo descompasso com as orientações do Governo do Estado, que é composto por pessoas que sempre estiveram ao lado do povo nas mais diversas lutas", disse Isaltino.
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Paulo Câmara
O socialista ainda saiu em defesa do governador Paulo Câmara, que já havia se pronunciado publicamente no sábado (29). Em um comunicado publicado na redes sociais, ele informou que tinha ordenado o afastamento do oficial responsável pela ação policial e o policial que jogou spray de pimenta em Liana Cirne. Já a vice-governadora Luciana Santos (PCdoB) afirmou em um vídeo que o governo de Pernambuco não autorizou a PM a dispersar a manifestação.
"Tenho absoluta confiança no governador Paulo Câmara que imediatamente tomou as medidas necessárias para apuração e, consequente, punição dos responsáveis", completou Isaltino.